quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Memória celular e registro de muitas vidas



Recentemente foi veiculada uma matéria sobre um rapaz que recebeu o coração de um doador e adquiriu desde então o seu paladar. Não é um caso raro, outros tantos iguais a esse já foram noticiados. Em outra reportagem, um homem, que também recebera um coração, apaixonou-se pela viúva de seu doador, que havia falecido após dar um tiro na própria cabeça. Ele casou-se com ela e anos mais tarde também cometeu suicídio da mesma forma. Situações de amor, ódio, apego e outras diversas sensações parecem se transferir junto com o órgão transplantado. Esse fenômeno é chamado de “memória celular”. Não só nosso cérebro traz registros, mas todo nosso corpo, todos os órgãos existentes nele.

O mesmo acontece com as memórias de outras vidas. Quem de nós ainda não passou por um lugar nunca antes visitado nessa existência e teve a nítida sensação de já ter estado ali. Ou falado algo e ter a absoluta certeza de já tê-lo dito, conhecido por “déjà vu” ou em nossa linguagem “já visto”, nada mais são que flashes de lembranças de outra vida registradas em nosso campo energético, dividido por um fino véu, que por vezes nos permite sentir que já vivemos em outro momento.

O campo energético funciona como um HD de computador, registrando todas as nossas passagens pelo corpo físico, chegando um momento em que essas informações precisam ser ordenadas para que essa máquina humana continue seu bom desempenho.

Através de acessos ao passado, podemos efetivar a cura em nosso corpo físico, limpando e ressignificando registros. Muito pode ser resolvido, dores podem ser evitadas, tragédias pessoais podem ser atenuadas e até mesmo extinguidas.

Temida por algumas pessoas, porém, totalmente segura, a regressão de memória é uma das ferramentas mais valiosas e eficientes na solução de traumas experimentados, seja nessa ou em outras vidas. Depressões, síndromes diversas, angústia, dores físicas, problemas de relacionamento, decorrem em sua maioria, por pendências de um passado mal resolvido.

A terapia de regressão não se utiliza necessariamente de processo hipnótico, o passado é acessado através de relaxamento consciente, condução, visualização, liberação por catarse e ressignificação dos registros alcançados pela percepção. O terapeutizando consegue entrar em contato com outra vida e ainda assim, manter-se em pleno controle da existência atual.

O acontecimento não será apagado da memória, mas ressignificado, para que ao ser acessado novamente, seja incapaz de causar transtornos. Todos nós temos uma vida belíssima para ser vivida e aprisionar-se ao que passou, é perder a oportunidade de fazer uma nova história para você e seus descendentes.

Ao trabalhar os fatos vivenciados, liberando e organizando conteúdos traumáticos, tornando-os apenas acontecimentos e não mais que isso, num efeito cascata também são beneficiados aqueles que vieram depois de nós (filhos, netos...). Todo o sistema a que pertencemos se move, partindo de uma ação individual. Segundo Rupert Sheldrake, isso ocorre por meio do Campo Mórfico, também conhecido por Memória Coletiva. Cada membro que faz seu percurso interno, contribui, registrando no campo mórfico daquela família, sua ajuda. É momento de exercitar o amor, a compaixão e compreender que cuidar-se, é também colaborar com a caminhada de outros.

Por: Adriana Silva. É mestre Reiki, terapeuta prânica, regressão de memória, cromoterapeuta, cristalterapeuta, respiradora com técnicas de Rebirther.
Será mesmo que a Adriana tem razão???
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