

A história é cíclica e repetitiva.
Como diria o matuto: “Neste trieiro, eu já tropiquei.”
O bipolar sempre foi um criativo, genial e vem de longa data esta parceria.
Para os gregos antigos, a loucura era nobre por ser divina, enquanto o sóbrio era tédio humano.
Entre os primeiros filósofos, o vocábulo loucura não determinava só psicose, mas uma maioria de estados psicológicos alterados.
Platão introduziu na boca de Sócrates estas palavras, no diálogo Fredo:
“Loucura, que vem proporcionar o dom do céu, é o canal através do qual recebemos as maiores bençãos?”
Pesquisas hodiernas demonstram que escritores e artistas (médicos) que comparando com a população geral demonstram taxa de bipolaridade ou depressão acima da média.
Artistas evidenciam três vezes mais casos de psicose, tentativa de suicídio, transtornos de humor alcoólatras e drogados.
As internações são sete vezes menores entre os não artistas, o médico é um artista dentro do que pratica, que é uma arte.
Os acontecimentos proporcionam as pessoas a considerarem pensamentos destruidores, às vezes psicóticos e com frequência letais, como doença maníaco-depressiva, que vem a nos dar poder e vantagens como aumento da potência imaginada, intensificam as respostas emocionais e aumento de energia.
“Isso é diminuir a noção de individualidade artística e trivializar uma doença grave.”
O bipolar, mesmo em casos graves, sabe bem diferenciar o certo do errado. Mas o impulso os impede. São compulsivos pelo dito oito ou 80.
Variam rapidamente da euforia à depressão.
Por vezes, suicidas.
Na origem latina, humor significa líquido, fluido e água.
Os psiquiatras comparam-no a uma caixa d’água.
O cano de entrada é chamado pelos médicos de entrada ou ativação; o cano de saída de inibição, a boia, de controle.
Em pessoas ditas equilibradas, o fluxo de água (humor) é considerado normal. Mas o bipolar tem a boia furada.
E assim caminha a humanidade...
Nabyh Salum.
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Adorei o seu texto.
ResponderExcluirBoia furada? Acho que a caixa d'agua toda é problemática. Texto nota 10!
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