“Psicoses à parte um bom surto, às vezes, tem
seu valor.”
Somos panelas de pressão ambulantes em razão da boa educação e do “engole que passa”.
Somos panelas de pressão ambulantes em razão da boa educação e do “engole que passa”.
Contudo há aquele dia em que a água fervendo bate na válvula de segurança da panela e também derrete as correntes que prendem o dragão e então se sopra fogo para todos os lados.
Isso é mal? Nem sempre, afinal pode ser, em algum momento, necessário ou o que realmente esteja faltando para você retomar seu espaço.
Não tenho a pretensão com essa ideia de semear uma guerra mas uma forma de reconquista de espaço.
Enfim, tem gente que só faz fogo na lareira quando já esta quase morrendo de frio.
Só nada quando a água bate já bate no nariz e nesse momento as coisas podem não sair bem na medida, extrapolando um pouco a expectativa de educação e da possibilidade de uma conversa amigável.
Nem sempre isso é possível, “conversa amigável”, por que as pessoas não escutam, estão tão ensurdecidas pelos seus problemas e pelos seus interesses que esquecem as linhas que demarcam o território de direito emocional, profissional, espiritual, pessoal de cada um que compartilha o mesmo campo.
Há aqueles que parecem que estão descendo uma ladeira com uma bicicleta sem freios e ainda pedalando a mil. Sem se importar com o fluxo normal da rua, ou seja o que realmente importa é apenas o que buscam sem ver que nessa rua também outras pessoas em ritmos diferentes, com interesses diferentes, com necessidades diferentes com bicicletas diferentes que também buscam um espaço para se equilibrar afinal procuramos o tempo todo manter uma linha de equilíbrio.
A sobrecarga não escolhe idade, cultura, cor,
credo, ideologia, sexo,; quando ela se manifesta é como uma catapulta que tudo
o que faz é engatilhar cada vez mais e mais nossas emoções lançando chumbo
derretido quando libera-se.
Mas não se preocupem porque um surto natural por sobrecarga e não por psicose. Este pode ser um bom chega pra lá em tudo o que esteja incomodando você, mas por “educação” não teve a coragem de dar um basta. Existe por natureza, em nos humanos, o espírito desbravador que nos faz adentrar aos mais variados territórios, mas cuidado um desses territórios pode possuir um dragão adormecido que acordará de seu sono culto e mostrará a face oculta que imediatamente com sua chama clareará as coisas e apontará o limite que foi invadido.
Não há mal em ser sincero, em dizer o que incomoda, e manifestar o seu incômodo, o problema é quem é o coadjuvante nessa história uma pessoa que compreende e escuta ou alguém que tem por hábito escutar e avançar apenas com seus interesses?
Talvez esse mereça escutar o rugido do leão para entender que quem está na sua frente quer também espaço.
Contudo para finalizar fique atento por que onde há vampiro, há pescoço há mostra.
Se você achar que exagerou no “surto “ tenha a humildade de mostra-se humano.a e pedir desculpas.
Mas nunca esqueça de defender seu espaço ele é seu.
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