O comportamento humano tem desenhado,
no decorrer dos tempos, uma produção nada sustentável e saudável ao presente e
ao futuro das suas gerações. Quais são os seus atores? Eu e você, isso mesmo,
somos nós que produzimos o lixo mental, assim como produzimos, certamente, o
lixo físico. Parece uma máquina azeitada para desconstruir a qualidade de vida,
apenas pelo desejo do egoísmo individual da manutenção do prazer em detrimento
da comunhão do prazer coletivo.
Veja, você, a crise da água seca aqui e seca
acolá pelo contexto ambiental descuidado por falta de uma prevenção
educacional, toda ela, que poderia ser balizada pela educação individual e
coletiva no uso responsável das riquezas naturais. Do jeito que as coisas andam
– A Era do gerador de energia a óleo diesel em curto prazo estará voltando com
força total, tudo alimentado pelo lixo mental humano.
Nessa visão, pense e reflita meu caro
leitor, a Terra conta com mais de 7 bilhões de habitantes distribuídos em
diversas raças, credos e costumes espalhados pelos continentes, sendo ela com
essa diversidade, constituídas por suas características e condições climáticas
para sustentação da vida com suas faunas e floras fortalecidas ou enfraquecidas
pelas ações nocivas do tempo, um tempo, como consequência, a escassez da água.
Segundo os cientistas, o nosso planeta levou mais de 4 bilhões de anos para sua
formação física alimentado pelo seus sistemas aquíferos na rotação do tempo ao
giro das suas 24 horas. O danado do bicho humano, não tem ordem nessa ordem da
criação do seu habitat, apenas desordem, aquela, que pode ser a sua ou minha,
acumulada pelo seu lixo mental na destruição armazenada pelo tempo.
A Terra possui sua bela história
humana evolutiva, desde a figura do macaco, o homem da pedra aos animais
fossilizados para instituir, talvez a parte feia, que é a produção do petróleo,
o principal ingrediente da fuligem solta pelo ar em direção aos nossos pulmões,
matando, de certa forma, a produção de água, proveniente dos céus de tantas
nuvens – Que isso? Ta parecendo miragem de deserto, ela não vem, vem quem? A
chuva que não vem em forma de águas para lagos, reservatórios, represas… Pois
é, é o lixo mental humano extraído das profundezas do subsolo.
Em particular, no Brasil, a beleza
natural de suas matas amazônicas dos amazonenses e pantanais dos pantaneiros e,
por que não dizer, todos, fazem parte desse povo brasileiro, ainda mesmo
inconsciente de suas riquezas, que começam a partir de agora, lentamente,
presenciarem a invasão dos gases poluentes destruidores pelos suspiros das
chaminés industriais e os desmatamentos sem controle. Os sinais de escassez da
água, dando o alerta dos finais dos tempos dessa destruição que estão
transformando aos poucos no desequilíbrio das condições ambientais da maior
força viva em apenas imagens mentais, que se fora, pela gula da riqueza
material.
Água, “doce água” que passa pelas
megalópoles e metrópoles no comando dos braços das cidades pequenas e seus
distritos com povoados, depois desse percurso, viaja doente e poluída, a soltas
pelos seus canais pluviais sufocados pelos entulhos do lixo mental homem,
pedindo passagem para não acabar…
Passa cimento, asfalto, lajotas pelas ruas,
avenidas sem ou com os condutores do esgoto, sem a esponja de terra pelos
quintais, praças e jardins para desembocar em algum lugar, quem sabe, água, já
quase morta que corre pelos rios vazios espumantes e espumando de dejetos
químicos despejados pelos polos industriais, uma riqueza, rica de tristeza
criada pelo lixo mental humano. Deixo aqui, meu caro leitor, para sua reflexão,
uma frase extraída do texto de Sergio Spritzer, que diz: “Como todo lixo, o
lixo mental não pensa.”
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