terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O lixo mental humano

O comportamento humano tem desenhado, no decorrer dos tempos, uma produção nada sustentável e saudável ao presente e ao futuro das suas gerações. Quais são os seus atores? Eu e você, isso mesmo, somos nós que produzimos o lixo mental, assim como produzimos, certamente, o lixo físico. Parece uma máquina azeitada para desconstruir a qualidade de vida, apenas pelo desejo do egoísmo individual da manutenção do prazer em detrimento da comunhão do prazer coletivo. 
Veja, você, a crise da água seca aqui e seca acolá pelo contexto ambiental descuidado por falta de uma prevenção educacional, toda ela, que poderia ser balizada pela educação individual e coletiva no uso responsável das riquezas naturais. Do jeito que as coisas andam – A Era do gerador de energia a óleo diesel em curto prazo estará voltando com força total, tudo alimentado pelo lixo mental humano.
Nessa visão, pense e reflita meu caro leitor, a Terra conta com mais de 7 bilhões de habitantes distribuídos em diversas raças, credos e costumes espalhados pelos continentes, sendo ela com essa diversidade, constituídas por suas características e condições climáticas para sustentação da vida com suas faunas e floras fortalecidas ou enfraquecidas pelas ações nocivas do tempo, um tempo, como consequência, a escassez da água. Segundo os cientistas, o nosso planeta levou mais de 4 bilhões de anos para sua formação física alimentado pelo seus sistemas aquíferos na rotação do tempo ao giro das suas 24 horas. O danado do bicho humano, não tem ordem nessa ordem da criação do seu habitat, apenas desordem, aquela, que pode ser a sua ou minha, acumulada pelo seu lixo mental na destruição armazenada pelo tempo.
A Terra possui sua bela história humana evolutiva, desde a figura do macaco, o homem da pedra aos animais fossilizados para instituir, talvez a parte feia, que é a produção do petróleo, o principal ingrediente da fuligem solta pelo ar em direção aos nossos pulmões, matando, de certa forma, a produção de água, proveniente dos céus de tantas nuvens – Que isso? Ta parecendo miragem de deserto, ela não vem, vem quem? A chuva que não vem em forma de águas para lagos, reservatórios, represas… Pois é, é o lixo mental humano extraído das profundezas do subsolo.
Em particular, no Brasil, a beleza natural de suas matas amazônicas dos amazonenses e pantanais dos pantaneiros e, por que não dizer, todos, fazem parte desse povo brasileiro, ainda mesmo inconsciente de suas riquezas, que começam a partir de agora, lentamente, presenciarem a invasão dos gases poluentes destruidores pelos suspiros das chaminés industriais e os desmatamentos sem controle. Os sinais de escassez da água, dando o alerta dos finais dos tempos dessa destruição que estão transformando aos poucos no desequilíbrio das condições ambientais da maior força viva em apenas imagens mentais, que se fora, pela gula da riqueza material.
Água, “doce água” que passa pelas megalópoles e metrópoles no comando dos braços das cidades pequenas e seus distritos com povoados, depois desse percurso, viaja doente e poluída, a soltas pelos seus canais pluviais sufocados pelos entulhos do lixo mental homem, pedindo passagem para não acabar…
 Passa cimento, asfalto, lajotas pelas ruas, avenidas sem ou com os condutores do esgoto, sem a esponja de terra pelos quintais, praças e jardins para desembocar em algum lugar, quem sabe, água, já quase morta que corre pelos rios vazios espumantes e espumando de dejetos químicos despejados pelos polos industriais, uma riqueza, rica de tristeza criada pelo lixo mental humano. Deixo aqui, meu caro leitor, para sua reflexão, uma frase extraída do texto de Sergio Spritzer, que diz: “Como todo lixo, o lixo mental não pensa.”


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