“Nada do que foi
será. De novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa. Tudo sempre passará”...
Alguns dos fatos
que marcaram 2014; Copa histórica, Dilma eleita pela vontade do povo, Vírus
Ebola, Crise lava a jato, Acordo com Cuba, Imprudência no trânsito matando
milhares de pessoas, Protestos com vandalismo, Prêmio Nobel da paz à jovem
estudante paquistanesa Malala Yousafzay, mensagens do Papa Francisco
revigorando a igreja de Pedro, já são considerados distantes em relação ao
tempo, embora curto, mas já transcorrido, uma vez que nova gama de tantos
outros apresentam-se a cada dia.
Charlie Hebdo, Execução
de traficantes, inclusive de brasileiros, na Indonésia, Apagão, Falta d´água,
Calor acima de 45 graus, entre outros, são alguns, que certamente já, hoje,
desatualizados, também, tornam-se inevitável, não pensar Lulu Santos,
levando-nos a confirmar, que “tudo passa, no mundo”, deixando marcas
importantes do que se foi, e se quisermos, relevantes lições de vida,
consideráveis experiências, ainda que vivenciadas por outros.
A rotação, fazendo
a terra e o relógio girar, obrigam os homens a andar também, quando não correr
velozmente, uma vez que o cenário de hoje, não será o mesmo de amanhã.
Sofreremos os efeitos da dedução dos segundos, nesse 2015? A terra gira, o
relógio anda, extinguem-se os tempos, tempos que se vão, para nunca mais
voltar, dando lugar há outros tempos, certamente não menos significativos.
Clarice Lispector
versejou também; “ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E
outros risos. E outras pessoas. E outras coisas”.
Considerando-se,
que a adição ou subtração de segundos, podem criar distúrbios no conceito de
tempo, dissolvendo o sistema de fusos horários, adotados a partir do Meridiano
de Greenwich, Clarice e Lulu já nos deixaram a dica para a frenética ciranda.
Que loucura!
E é nesta ótica de
que “a vida vem em ondas, como um mar, num indo e vindo infinito”, que
repetidas vezes, sentimentos de “agora vai dar”; ”agora vai acontecer”, chegará
a minha vez”, “quem sabe”, “se for o melhor”, tornam a povoar nossos desejos.
Genuína esperança!
É tempo de férias.
Passeios, viagens, veraneio com tantas atrações em nossos belos litorais; praia;
caminhadas; sombra dos belos eucaliptos; shows; gastronomia variada;
artesanato; comércio em geral; feira do livro e a aproximação do carnaval,
folia de momo tão esperada por muitos, folia esta, requerendo muita
organização, mantendo um único espírito; o da paz, da ludicidade, nunca o da
competividade, muito menos o da desarmonia, sob pena de se perder essa rica
conquista, legítima cultura brasileira.
Novos tempos
também, na política econômica do nosso País, aliás, motivo de grande
preocupação na forma encontrada para reter a inflação, são todos fatos
motivados, pelo girar do relógio, sendo as “outras coisas”, “num indo e vindo
infinito”, que fazem e farão o giro acontecer.
Que salutar seria
se, efetivamente, pudéssemos, de todas essas situações, aprender com elas,
ainda quanto ao radicalismo, às barbáries, à corrupção, aos roubos, aos
sequestros, às chacinas, em termos de Mundo, de Brasil, de Estados, das nossas
cidades.
O cheirinho gostoso
do churrasco à beira da nossa praia; os espaços definidos pela EPTC,
organizando melhor o estacionamento dos veículos, dada a quantidade de pessoas
que desfrutam da orla; manter a nossa praia limpa, afinal de contas, não nos
motiva a atitude dos torcedores japoneses, recolhendo o lixo que produziram, em
nossos estádios de futebol, por ocasião da Copa, verdadeiro exemplo de
civilidade?
O cuidado com a
velocidade quer na estrada ou na própria praia; o excesso de álcool tão
prejudicial à saúde e uma arma pronta a disparar, quer no trânsito ou numa
simples discussão; a vitória de Medina servindo de incentivo ao surf, mas que o
cuidado com o mar seja observado, são alguns exemplos de que se necessite
respeitar regras básicas, para que se mantenha harmonia no convívio.
A vida vem em
ondas, portanto aproveitemos as marés, as cheias, os recuos...
Feliz ano novo é o
que insistimos em querer e desejar a todos diariamente, não ficando tão somente
naquele 31 de dezembro.
Que sejam esses que
virão, os outros dias de Clarice...
Que sejam esses que
virão, o novo de Lulu “nada do que foi será”, o novo que ensejamos.
Afinal; ... “há
tanta, tanta vida lá fora” e “nada do que foi será, de novo do jeito que já foi
um dia, tudo passa, tudo sempre passará”.
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