O grande negócio das
alt-models
Quem viveu o início da adolescência
nos primeiros anos a era 2000 com certeza conhece as SuicideGirls. Muito
famosas mundo a fora, suas fotos ilustravam os perfis fakes de jovens por todo
o globo, prática que era bastante popular entre os adolescentes.
O site SuicideGirls surgiu em 2001,
criado por Selena Mooney (atende por Missy Suicide), que gostava de fotografar
suas amigas de estilo alternativo. Hoje o site conta com milhares de modelos do
mundo todo, sendo que o Brasil já conseguiu emplacar 15 representantes.
A ideia de Missy Suicide era de
promover uma espécie de Playboy online, onde as modelos fugissem totalmente dos
padrões das outras que ilustravam as capas da revista masculina mais famosa no
mundo todo.
O SG conta não apenas com fotos de
ensaios sensuais e nus de suas modelos, como também artigos de opinião escritos
por elas, e entrevistas com vários nomes do mundo do entretenimento e música,
mostrando que as Suicides não são apenas um corpo bonito e tatuado, mas que
também tem alguma coisa na cabeça além de seus cabelos coloridos.
O site fatura milhões por ano com a
venda das imagens de suas modelos, além de camisetas, acessórios, adesivos,
livros, HQ’s e nos últimos tempos a promoção da turnê Blackheart Burlesque
Show, onde as modelos se apresentam cantando e dançando, fazendo jus ao estilo
do site: bem sensual e provocativo. Mas a maior fonte de renda do SG vem das
assinaturas do site, onde ele oferece um serviço mensal por 12 dólares ou
assinatura anual por 48 dólares.
Vale ressaltar que já são mais de cinco
milhões de assinantes, apaixonados pelo estilo totalmente fora dos padrões
proposto pelo site. São modelos com os mais variados estilos, cabelos,
tatuagens e manequins. Dá pra agradar todo mundo.
Tornando-se uma SuicideGirl
Para tornar-se uma SG oficial há um
processo de recrutamento de modelos, exclusivamente do sexo feminino. No
Brasil, umas das responsáveis por esse recrutamento são Kasha e Jacqueline
Suicide.
A abordagem parte do interesse das
recrutadoras, ou mesmo da própria candidata. Uma análise prévia é feita via
internet, caso a candidata se encaixe nos requisitos exigidos pelo site ela
entra para a fila de espera – as chamadas Hopeful Suicide. Um ensaio sensual
deve ser enviado ao site onde os assinantes votam para dizer se o SG deve ou
não comprar o ensaio.
Caso a resposta seja afirmativa, é
pago um valor pelas fotos e a Hopeful torna-se oficialmente uma modelo Suicide.
Foi o que aconteceu com a estudante
de Publicidade e Propaganda Bruna Bruce de 23 anos, uma das maiores
representantes brasileiras. Ela havia enviado um primeiro ensaio ao site, porém
a pouca experiência em ser fotografada contribuiu para que seu ensaio fosse
rejeitado pelos assinantes.
Um segundo ensaio, esse melhor
produzido, fora eleito em semanas, podendo Bruna finalmente se tornar uma
modelo oficial do site. Em entrevista ao Blog Testosterona a modelo fala sobre
a experiência e assédio de ser uma SG: “desde muito nova estive
envolvida com redes sociais e aprendi a lidar com isso. Hoje em dia nem perco
tempo lendo besteiras, já bloqueio na hora quem é desagradável”.
Suicides Brasileiras
Atualmente,
o Brasil tem 15 representantes no SG, e outras 30 Hopeful. A recrutadora de
modelos Kasha Lee, que é SG oficial há 10 anos diz que o site tem se
popularizado no Brasil e no último processo de recrutamento cerca de 70 meninas
se inscreveram, todas com o sonho de serem eleitas e tornarem-se uma Suicide
oficial.
Kasha ainda ressalta que além
de as modelos oficiais ganharam dinheiro por suas fotos, a visibilidade que o
site promove é imensa. A partir do momento em que se torna uma Suicide,
abrem-se portas para campanhas publicitárias, convites para participação em clipes
de cantores de todos os estilos, comerciais, publiposts (posts nas redes
sociais com parceria com as marcas que patrocinam as modelos), presença vip em
eventos, e várias outras oportunidades.
No
Brasil, além de Bruna, Jacqueline e Kasha, são destaque também a brasiliense
Jeh e a paulista Zhaddie. Jéssica Constantino ou Jeh é uma loira, de curvas
perigosas e tatuagens bem sugestivas. Fã do bom e velho rock’n’roll, a Suicide
deu o que falar na edição do Monsters of Rock de 2015 no Brasil, quando foi
fotografada com os seios à mostra em cima do palco do festival, durante o show
da banda Steel Panther, ao som da música 17 Girls in a Row.
Polêmica também nas redes
sociais, Jeh posta vídeos em seu perfil no Instagram onde dança sensualmente ao
som pesado do heavy metal. Já foi alvo de ofensas e assédio sexual por parte
dos usuários da rede inúmeras vezes. O que ela faz? Ignora e continua
divulgar seu trabalho como alt-model, provocando suspiro em seus fãs
(pasmem: maioria mulheres), e a ira dos falsos moralistas de plantão que povoam
a internet.
O fotógrafo brasileiro Yogue Alencar
há três anos fotografa para o site SG. Já clicou as modelos Lyn, Narki e Litha
em belíssimas produções. No site oficial do fotógrafo ele declara: “
A fotografia tem um papel fantástico
na vida da mulher. Ela liberta, ensina e traz confiança. Ela tem poder de uma
máquina do tempo e de um psicólogo com quem a mulher pode contar sempre”
As
donas do Mundo
Essa
mulherada tem dado o que falar e feito a cabeça de homens e mulheres mundo a
fora. Só a página das SG no Instagram tem cerca de 4,4 milhões de seguidores, o
site tem 5 milhões de assinantes e quase 3 mil modelos dos quatro cantos do
globo.
Ashley Holat (@dametualma),
tem quase 400 mil seguidores no Instagram, e é uma das mais belas e conhecidas
SG. Tem contratos com inúmeras marcas de produtos fitness e de vestimenta. Os
grandes olhos de Ash são capazes de mantê-lo com a atenção fixa para suas belas
fotos por longo tempo.
A norte-americana Kemper Fidelis é uma das
mais antigas Suicides. Suas discretas sardas são capazes de enlouquecer
qualquer um, indagando como todo aquele poder que ela exala pode vir
acompanhado de tamanha delicadeza.
Outras
belas e muito famosas na internet são as alt-models Lavonne Suicide, que não
apresenta nenhuma tatuagem, apenas um piercing no septo. Chamava atenção pela
longa cabeleira castanho claro, recentemente raspada no zero! Riae Suicide, de
belos olhos e cabelos azuis, arrasou em recente ensaio inspirado em Malévola.
Outra bonequinha ruiva das SG
é Maud Suicide. Com carinha de princesa e corpão, ela é sucesso na internet.
Peggye Suicide é a maior representante das curvy-models no meio das garotas
suicidas. O trabalho dessas e de outras beldades do SG pode ser encontrado no
instragram do grupo (@suicidegirls), nos perfis pessoais das mesmas ou em uma
busca rápida no Google. Corre lá!
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