Segurança Pública e Privada é
uma via de mão dupla
O
recrudescimento da criminalidade no Brasil fez com que as
organizações criminosas mais complexas ou larápios comuns, determinassem a
mudança de olhar dos órgãos de segurança pública, e o avanço das empresas de
seguranças privadas.
Por si só, a Segurança Pública dos Estados não
contemplaria os anseios sociais e empresariais. Segurança é um labirinto de
tendências, leis, gestões, políticas, investimentos e recursos humanos
qualificados, que devem ser regidos com maestria.
A plena Segurança depende do povo, do
empreendedor, dos intelectuais e da iniciativa privada como um todo.
Assim como a Polícia, a Segurança Privada também
precisou se adaptar nesses últimos 30 anos. Ninguém está pronto e acabado,
sendo a melhoria continuada uma rotina diante das inovações tecnológicas e
arquitetônicas.
A Segurança Pública e a Privada não são e nunca
foram concorrentes, pois trabalham em áreas distintas das necessidades sociais.
Devem trabalhar integradas dentro de um sistêmico processo de troca de
informações em cooperação mútua.
O princípio da complementariedade é uma realidade
nos EUA e Europa, em que ações conjuntas da Força Pública e Privada, geram
resultados tanto na prevenção, investigação e inteligência no combate à
criminalidade.
Nossos papeis estão traçados na Lei Federal n.7102
de 20/06/1983, e no caso da Segurança Pública na CF/1988 em seu art.144. Tais
positivações claras demonstram que o foco principal é a sociedade e sua
proteção.
É imperativa; que para o sucesso do controle
efetivo da violência, prevenção e criminalidade; a necessidade de um sistema de
segurança pública e justiça criminal legítimo e eficiente com respeito ao
Estado Democrático de Direito.
Os resultados duradouros de um sistema passa pela
comunidade social e as comunidades empresariais privadas.
Enfim, a Segurança Pública e Privada é uma via de
mão dupla. A interação deve ser a tônica dos próximos anos, para assim
vencermos à luta contra o crime.
Juntos Somos Fortes!
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