Música na escola pública será obrigatório

Entre os 250 projetos que tramitam no Congresso Nacional visando à integração de temas no currículo escolar brasileiro, alguns evidentemente são de boa concepção, como é o caso da inclusão do ensinamento de música.

Esse projeto foi aprovado e deverá ser colocado em execução a partir de agosto de 2011, com obrigatoriedade em todo o território nacional.

A introdução da música, temos plena convicção, mudará em muito o gosto de grande parcela dos alunos pela escola, considerando que, além de levar ao jovem o gosto pela música, com o aprendizado de um ou mais instrumentos musicais, o Brasil estará criando uma nova geração para se dedicar ao clássico.

Temos a certeza de que, em muito pouco tempo, o Brasil sentirá o crescimento cultural, como já acontece em algumas regiões mais ao norte e ao nordeste, onde a música é oferecida às crianças de bandas musicais escolares, assim como orquestras clássicas e outras do gênero, além de principalmente levar o aluno a se interessar mais pelas outras matérias constantes do currículo, como é natural quando a escola oferece à criança um tema de grande atrativo. Na disposição de buscar conhecimento sobre música, naturalmente, o aluno tende a dar resposta positiva também em outras disciplinas. Esse fato tem sido comprovado através de pesquisas feitas por órgãos voltados ao setor da educação.

A música pode também atuar como excelente aliada no combate ao uso de drogas, posto que o jovem interessado nela certamente deixará a ociosidade para se dedicar ao aprendizado (deixando de estar também horas a fio, muitas vezes, à frente do computador, viajando para mundos nem sempre positivos, que lhe é colocado à disposição via internet).

Entre os projetos aprovados, destaca-se também a introdução do xadrez entre os jogos escolares e, como já ficou provado, esse esporte, que é levado a sério em países da Europa e da Ásia, desenvolve a capacidade de interpretação, de memorização e de criatividade do desportista, principalmente na área da Matemática, como assinalam pesquisas.

Por Moacir Rodrigues

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