CPMF: O mais perverso dos impostos

De todos os impostos, o mais escandaloso e injusto é o chamado Contribuição Permanente sobre Movimentação Financeira, ( CPMF), atinge a todas as camadas sociais, em cascata, prejudicando o assalariado. Numa operação financeira que envolve cinco cheques, será taxado cinco vezes., com alíquota de 0,1%. Diminui o salário do trabalhador, impedindo de adquirir um litro de leite a mais, da compra de um livro, de assistir um filme, futebol etc... Este dinheiro vai para o caixa único do governo, usado nas mais diferentes circunstâncias, financiamento de campanha, empréstimos para ditadores, e, até para a saúde. Em 2007 foram arrecadado 30 bilhões, destinado a saúde 12 bilhões, não resolvendo o problema, falta gerenciamento e seriedade na aplicação. A candidata Dilma Rousseff, prometeu que não haveria aumento de impostos em sua campanha, nunca se referiu a volta da CPMF, agora, afirma que está pressionada pelos governadores eleitos. Com o aval do Presidente Lula, já admite o imposto para 2011. Isto é e se chama estelionato eleitoral. Ouve-se de pessoas que nada entendem, de que o imposto vai prejudicar aos quem tem mais! Miragem e falta de raciocínio, vai prejudicar as classes mais pobres, os assalariados, ou quem emitir um cheque. Retirando dos que tem mais, frustram os empresários de investirem, diminuindo os empregos. O Congresso que acabou com a CMPF, a única derrota de Lula no legislativo. Agora ele volta, usando os governadores, contaminando a presidente eleita a concordar, já despertando a solidariedade do pagador de promessas de plantão e devedor de favores a Lula, José Sarney, a tomar a iniciativa através de projeto de iniciativa do congresso, aliviando a barra do atual presidente e da eleita. Será uma vendita ou vingança de Lula, que quer revidar uma derrota sofrida em 2007 , ao apagar das luzes do seu mandato, aos 44 minutos do segundo tempo? Por necessidade não é, pois, há uma arrecadação estrondosa, um superávit. A OAB, já se posicionou contra a re-criação do imposto, espera-se que outras entidades façam o mesmo. Ora, se os atuais governadores, administram sem a CPMF, como é o caso do Rio grande do Sul, colocou em dia as finanças do Estado, arrumando a cama, para o governador eleito deitar, como fizeram os presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, que plantaram e replantaram, como o plano real, valorizando a nosso moeda, e, outras iniciativas, para que Lula colhesse as benesses. Agora, vangloriando-se que o bom momento é obra sua, creditando só para si o que os outros fizeram. Esquecendo-se que continuou o mesmo plano de governo de Fernando Henrique, na política fiscal, até mesmo colocando, como presidente, do banco Central, o tucano, Henrique Meireles, que continuou a obra dos presidentes anteriores. A gratidão é um artigo de luxo, já em desuso, embora sendo o perfume da alma e o registro da consciência, poucos a possuem. Após a extinção da CPMF, o governo para compensar, aumentou alíquotas do Imposto sobre operações financeiras, IOF e elevou a Contribuição Social sobre o Lucro Liquido, CSLL, seguido da expansão das empresas que passaram a arrecadar muito mais, superando o imposto revogado. Seria viável a volta do imposto, destinado ao pagamento de médicos e hospitais, procurados, por suas competências, por iniciativa e livre escolha da população do SUS, bem remunerados pelos bons serviços que prestassem, haveria uma concorrência, pela capacidade. Valeria a pena, mas a realidade é outra, dizem que é para a Saúde e se banqueteiam com o dinheiro do povo. Debitar aos governadores a criação da CPMF, como apregoam, é uma ofensa a inteligência dos brasileiros que pensam. Além do mais, a CPMF produz um controle expresso do volume financeiro de cada individuo, todos serão reféns do governo. A recriação do imposto é uma temeridade política, por parte dos Presidentes Dilma e Lula, um prato cheio, caso venha existir oposição!

por Jabs Paim Bandeira.

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