quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Tire-me pra dançar
Hoje, logo pela manhã, a felicidade tirou-me pra dançar. O dia nem ensolarado estava; mas aceitei de prontidão. Pediu para escolher a melhor trilha sonora, principalmente uma que ela pudesse cantar no meu ouvido. Não importava o ritmo, qualquer passo poderia ser improvisado naquele momento. Com mãos firmes peguei em tua cintura, com a certeza que não queria mais soltá-la. Nunca.
E antes mesmo da dança começar fez questão de colocar sorriso no meu rosto. Aquele que elogiam, quando deixo à mostra a covinha nas bochechas. Talvez a última vez que sorri foi com você, pra você. Um convite só pode ser aceito com o coração, seja ele o mais simples que for.
Quando entrelaçamos os dedos, senti o calor daquela situação. Estava certo que seria uma coreografia única, passando por cada instante daquela última semana marcada por momentos importantes, outros de desafios, e também de pequenas tristezas guardadas. Entre tantos tropeços, ninguém pisou no pé, causando desconforto.
A ideia era justamente essa: bailar sem compromisso, desocupar a cabeça e sentir, se possível fosse, a perna amolecer no compasso de cada canção. Uma seria muito pouco pra reviver tudo.
Dançamos sem nos preocupar a que horas voltar, me sinto em casa quando estamos juntos. Vivemos em paz, eu e a felicidade. Desde o início em que nos encontramos, conterrâneos, nos perdemos em nós mesmos. Também, apesar de esquecê-lo em alguma gaveta qualquer, o mapa deste destino estava gravado na minha memória. Esquecer, jamais, pois a felicidade, como tantas outras coisas nesta vida, é viciante.
“Deixei a mão da poesia
Rabiscar um poema
Pra falar de amor
Ter você como tema
E agradecer em verso a prosa que eu ouvi
Em letra e melodia
Agradeço o dia em que te conheci...”
(trecho da música Poesia, de Teresa Cristina)
Pense bem.
Anclar Patric Crippa Mendes. (anclar.patric@jcruzeiro.com.br)
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Postado por
William Junior
às
18:05
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Olá William,
ResponderExcluirLindo texto, não somente pelo título"Poesia", mas realmente é um texto poético, nostálgico e que contém uma ótima filosofia para reflexão comportamental.
Obrigada por compartilhar.
Abraços.
Sonia Costa
É tão bom acordar e sentir como se tudo pudesse dar certo, como se nada pudesse mais atrapalhar nossas vidas. Sim, felicidade é uma coisa boa. Lindo texto... Acho que a beleza de um livro/texto/conto/crônica é como ele te faz sentir quando se lê. Me senti como se aquelas sensações estivessem em mim! Adorei!
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