domingo, 28 de novembro de 2010

Deputado Federal defende agressões para mudar "filho gayzinho"



O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), reeleito para a próxima legislatura, afirmou que caso os pais queiram mudar o comportamento de um filho homossexual é necessário recorrer a agressões físicas. A "receita" do parlamentar foi dada durante um debate no programa "Participação Popular", na TV Câmara, que discutiu a "Lei da Palmada" - projeto de lei que proíbe qualquer punição corporal - na última quinta-feira (18). "Se o filho começa a ficar assim meio gayzinho, [ele] leva um couro e muda o comportamento dele", afirmou.

Bolsonaro é membro da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara. Ele manteve sua posição em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. "O pai tem o direito de dar umas palmadas no filho dele. Se o garoto anda com maconheiro, ele vai acabar cheirando, e se anda com gay, vai virar boiola com toda certeza. Nesse momento, umas palmadas nele coloca o garoto no rumo certo", disse por telefone.

Ele ainda afirmou que não é "um caçador de gays", mas acha um "absurdo" não ser permitido fazer piadas sobre eles. "Não venham querer se impor, achar que são uma classe a parte, que são privilegiados", disse.


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2 comentários:

  1. Vai ser complicado conseguir cheirar maconha. Hahahahahha Eu acho que existem várias formas de educar que não necessitam de agressão. Quando se esgotarem essas formas ou você desiste de ser pai ou de ter filho porque com certeza tem alguma coisa errada com um dos dois.

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  2. Ser pai ou mãe nao e tarefa facil, vemos nossas falhas na educação dos filhos apos os atos e fatos terem se passado. E quando olhamos para tras e vemos onde poderiamos ter acertado. Sao pequenos detalhes, entre o "sim" e o "nao" na educação. Palmadas nao ira mudar comportamentos de ninguem, mas atitudes de pais e maes sim podem mudar. Os filhos precisam saber entender a autoridade dos pais e os filhos precisam entender a submissão aos pais, dentro de moldes educados e comprometidos. Mas e um tanto dificl existir essa fusão, nao e impossivel, mas e sob muita disciplina propria de cada parte envolvida.
    Mas volto a dizer, sou pai e mae de meu filho, e as vezes e preciso dizer um "NÂO" mais acentuado mais taxativo e impositor sim. Quanto a palmadas cada um sabe onde vai doer!!!
    Um abraço
    Lu

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