O tema “frequência de leitura dos
adolescentes/ alunos” está constantemente aberto a discussões e jamais perderá
seu local de destaque no discurso de pais e educadores. Porém, há o contraponto
de que com o avanço tecnológico e o fácil acesso dos jovens à internet e às
redes sociais lê-se muito mais do que aqueles que criticam duramente esta falta
de leitura e de leitores.
Antes de qualquer suposta solução
para a gravíssima problematização devemos nos questionar sobre: O que os
adolescentes leem? O que eles deveriam ler? Para quê? Quem deve ser o
motivador? Qual o papel da escola como mediadora e formadora de leitores?
A discussão então é de que os alunos
leem, mas que não é, necessariamente, uma leitura adequada, visto que o contato
com o texto é feito através de “postagens” das redes sociais (Facebook,
Twitter, Skoob e etc.) e de todo o universo da internet (sites no geral).
Partindo desta afirmação, há o aconselhamento de que a leitura mais adequada é
a de obras consagradas no cânone literário e tal prática se dá com a finalidade
de agregar cultura e conhecimento para que os alunos obtenham a aprovação no
Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).
Mas a prática de leitura não deveria
ser pautada apenas na aprovação do Enem e sim, na motivação do interesse dos
alunos pela literatura e suas obras. Obviamente que cabe ao professor de língua
portuguesa e à escola elaborarem ações para que os educandos sejam apreendidos pelos
temas e histórias, pois, não há atratividade em expor os períodos literários e
cobrar na avaliação esta historicidade dos movimentos da literatura sem o
embasamento nos textos que fizerem parte da época.
Sendo assim, prezado professor de
Língua Materna, leve para os seus futuros leitores obras que se aproximem da
vida e do cotidiano deles, a fim de motivar o prazer pela leitura. Cative-os!
Leve o mundo das palavras para que eles possam conhecer e se entreter através
da leitura. Realize este sonhado mundo encantado
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