Estaremos comemorando (?) - se verdade que
possa haver alguma coisa para ser festejada – o Dia do Idoso, que ocorrerá no
próximo dia primeiro de outubro.
Em meio a tantos discursos e promessas que são
feitos, como sempre acontece em épocas de pré-eleições, os candidatos às mais
diversas cadeiras eletivas, realmente, entre outros, deixam sempre um
cantinho para dar prosa para lembrar e falar naquele que trabalhou toda uma
vida mas que, na aposentadoria, não vê recompensa nenhuma por aquilo que
produziu e, na grande maioria dos casos, é obrigado a se manter ativo, mesmo
que doente, como não raro acontece,
Com um subemprego, para
complementar o miserável benefício que recebe da previdência para sobreviver.
Os candidatos lembram os idosos, neste momento do
voto, depois esquecem as promessas que fizeram de lutar por melhores condições
de vida; da busca de condições para que os aposentados não morram nas filas dos
hospitais; para que a saúde pública seja realmente um direito e, jamais, uma
esmola; para que os idosos não venham a sucumbir muito antes da data marcada
para a realização de exames médicos; para que os aposentados recebam o justo
por aquilo que descontaram para a previdência quando na ativa, pois justamente
quando mais precisam, pela necessidade de aquisição de medicamentos é,
justamente, quando menos recebem, considerando os índices de reajustes dos
benefícios, em relação aos trabalhadores da ativa.
Muito embora os auditores fiscais comprovem que o
sistema previdenciário é superavitário, os governos que se seguem, de uma
maneira geral, preferem fazer caixa do que reajustar os benefícios, evitando
que um grande número de aposentados tenha que, de maneira humilhante, viver o
resto dos seus dias como dependentes dos filhos e netos, com ajuda financeira mensal, ou sobreviver em asilos e outras instituições.
Quem sabe um dia, os candidatos, depois de eleitos,
se lembrarão dos idosos e lutarão por eles, abrindo perspectivas que tenham
realmente o que comemorar no primeiro de outubro.
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