A estimativa oferecida pelo IBGE
quanto aos índices populacionais no País, mais do que o aumento das populações
na maioria dos municípios, nos mostra um quadro deplorável, sobre municípios
que estão perdendo população, na triste realidade da fuga do homem do campo, rumo às
periferias dos centros urbanos.
A estimativa oferece uma mostra que
um maior número dos municípios registrados com perda de população tem como um
dos seus fortes pilares econômicos a atividade rural.
A falta de uma melhor política de
proteção ao homem do campo, com certeza, é responsável pela fuga de famílias
que buscam as cidades, na ilusão de emprego que lhes possa oferecer garantia de
subsistência, muito embora venham descubrir, mais tarde, o erro cometido, pela
inexistência do sonhado mercado de trabalho, com portas abertas. Daí o
surgimento de cinturões de miséria etc...
O levantamento do IBGE deveria servir
de alerta aos políticos que estão, ou serão, os mandatários deste País,
especialmente neste momento em que se avizinha um importante processo
eleitoral, inserindo nas PLATAFORMAS DE TRABALHO, a busca de soluções que possam manter no campo os
que lá estão, além de incentivar, com políticas sérias, o retorno dos que
deixaram a área rural. Uma maneira de garantir equilíbrio entre o desinchar da
periferia urbana e maior produção de alimentos.
Para tanto, o campezino e sua família precisam
ter certeza de que contará com o manto protetor governamental, através do
oferecimento de condições dignas para sobrevivência no meio rural.
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