Um orgasmo não é motivo para colocar a pessoa na sua vida.
Quando o seu emocional apita dando sinais de insatisfação é hora de olhar para
isso como carência e não como amor.
As
confusões sobre o que vem a ser o amor leva muitas pessoas a relacionamentos
conturbados e problemáticos.
As
pessoas se envolvem em roubadas por enxergarem amor onde não ele não existe,
nem nunca existirá.
Romantizam
comportamentos e sentimentos que não deveriam, enredando-se em jornadas que,
desde o início, estão fadadas ao fracasso. Quando o seu emocional apita dando
sinais de insatisfação é hora de olhar para isso como carência e não como amor.
A grande maioria das pessoas procura o amor de sua vida, pois, de certa forma,
uma das características do ser humano é a necessidade de amar e ser amado.
Seja
por razões biológicas, pelos enredos de contos de fadas que povoam a infância,
seja pelo medo da solidão, a busca por alguém, por um relacionamento, faz parte
dos objetivos de muita gente.
O
problema é que, com frequência, achamos que o amor tem que ser perfeito,
navegando em um mar de rosas.
Muitos
de nós idealizamos os relacionamentos, como se os mesmos pudessem ser tais
quais roteiros de filmes água-com-açúcar, previsíveis, lineares. Mas não.
Relacionar-se implica embates, ajustes, olhar além de si mesmo, o que nunca
será tranquilo. É nesse enfrentamento do outro e de si mesmo que se solidifica
o amor entre as pessoas.
Temos
que nos bastar primeiro, para conseguirmos vislumbrar com clareza o que
queremos e o que não aceitaremos em nossas vidas.
Temos
a certeza de que não merecemos migalhas e de que o amor acontece para muito
além da cama nos tornará mais seguros para não confundirmos, inclusive, atração
e tesão com amor.
Temos
que anular qualquer traço de carência afetiva, ou seremos facilmente
manipulados por quem só quer usar as pessoas a seu bel-prazer.
O amor requer paciência, entendimento, amor-próprio. Não basta uma noite, uma
declaração, uma hipótese.
Amor
se constrói, sem que nenhuma das partes seja destruída. Há muitas séries,
filmes e romances, por exemplo, que atrelam o amor tão somente ao prazer
carnal.
O
prazer tem que ser um dos vários componentes dos relacionamentos, mas nunca
sozinho.
O
amor não será sempre tranquilo, o tempo todo. Mas sempre será acalentador. E
não depende só de prazer.
NÃO
ROMANTIZEM O SEXO. A PESSOA PODE SER BOA DE CAMA E, AINDA ASSIM, FERRAR COM O
SEU EMOCIONAL QUANDO ESTIVER VESTIDA.
Um
orgasmo não é parâmetro para você trazer alguém para a sua vida.
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