domingo, 11 de janeiro de 2015

Brasil deve superar o Japão em número de acessos à internet em 2015

O país deve alcançar este ano o posto de quarta maior população ligada à rede. Embalado pelos tablets e pelos smartphones, esse público chegará a 126 milhões até 2018.
A escalada dos preços fez o consumidor cortar diversas despesas do dia a dia. Do chopinho depois do trabalho ao churrasco de domingo. Um item, no entanto, não entrou na lista: o aparelho celular. Mesmo em meio à paralisia do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), os brasileiros seguiram ativos no consumo digital. Só em 2014, foram vendidos no país mais de 50 milhões de smartphones. A explosão dos telefones inteligentes marcou uma nova era: hoje, mais de metade da população tem acesso à internet.

Nos últimos dois anos, foram habilitados 100 milhões de conexões, entre linhas residenciais e móveis. E o ritmo vem acelerando. A cada segundo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registra 1,8 novo pedido para acionar linha de internet. São 180 milhões de conexões ativas — número que não representa o total absoluto de conectados, pois muitas pessoas têm múltiplos acessos à rede mundial de computadores, seja em casa, seja no trabalho, pelo celular ou pelo tablet.

Se o passo continuar acelerado, o Brasil deverá ultrapassar este ano o Japão e se tornar o 4º país com o maior número de acessos à rede. Serão 107,7 milhões de internautas, conforme projeções da consultoria eMarketer. Mas não para por aí. Com cada vez mais brasileiros conectados às novidades, a tendência é de as vendas em torno do mundo digital seguir a todo vapor. Assim, até 2018, o número de brasileiros com acesso à rede mundial de computadores chegará a 126 milhões.

“Mas ainda há espaço para aumentar tanto a cobertura quanto o uso da banda de dados no país”, alerta o professor de estratégia da Fundação Dom Cabral (FDC) Paulo Vicente Alves. Para isso, porém, o país precisaria ter políticas mais amigáveis ao investimento estrangeiro. “Uma abertura de mercado atrairia recursos hoje aplicados nos EUA e na Europa, mas que buscam taxas de retorno melhores”, diz.
FDC.

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