Um estudo realizado pela Universidade de Sunderland, no Reino Unido,
mostrou que os homens brasileiros são considerados os mais ciumentos de todo o
mundo, onde aponta que eles, geralmente, têm medo que suas parceiras façam sexo
com outros homens.
Conduzido por Gary Brase, o estudo, com pessoas de diversas
nacionalidades, revelou ainda que são os japoneses os menos ciumentos.
Para a psicóloga e doutora em psicanálise Priscila Gasparini Fernandes,
o sentimento de ciúme existe em todas as pessoas.
‘Ciúme é natural do ser humano. Quem disser que não tem ciúme, está
mentindo. O que acontece é que algumas pessoas são melhores em não demonstrar
isso’.
No Brasil, notícias de crimes motivados por ciúme não são incomuns. Um
estudo elaborado pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo) com base em
estatísticas dos cinco Tribunais do Júri da cidade revelou que discussões são o
principal motivo de homicídios na cidade.
Em 13% dos casos, o homicídio aconteceu por motivos considerados fúteis,
como ciúme. Outro dado que chama a atenção é que, do começo dos anos 2000 para
cá, aumentou em 11,3% a proporção de mulheres assassinadas.
De acordo com a psicóloga o ciúme pode existir em até três graus e que
os níveis mais altos devem ser solucionados com remédios e terapias.
‘Leve, moderado e grave. O ciúme é patológico quando o medo de perder a
pessoa é maior que o prazer que estar com ela. Em relação de ciúmes com estágio
elevados já tive que mandar internar paciente que representava risco para si
mesmo e para a vida da companheira. A pessoa fica um mês sem ter contato com
ninguém, depois recebe ligações e, só depois disso, visitas’.
Em relação ao ciúme feminino a diferença com o masculino estaria pelo
aspecto emotivo, o estudo indica que as mulheres têm mais medo que seus
parceiros se liguem emocionalmente a outras mulheres.
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