Na mitologia grega,
Pandora simboliza a mulher que trouxe os males à humanidade, ao abrir a caixa
intensamente recomendada por Zeus para nunca ser aberta; mesmo que ao abri-la
imediatamente tornasse a fechá-la, todo mal saiu, conseguindo reter somente um único
bem, a esperança.
A caixa de Pandora
representa bem a vida, hoje, no planeta, que há muito tempo sendo intensamente
explorado, depredado e desrespeitado pela humanidade, chega ao seu limite e dá
mostras através das mudanças drásticas de clima, chegando a extremos, tanto
para calor quanto frio e desencadeando uma leva de eventos cataclísmicos,
reações de terror, espanto e visões apocalípticas ao redor do mundo.
Pandora representa,
assim, o símbolo do imenso poder e da paixão, que o ser o humano deseja, mesmo
que traga sofrimento. Da mesma forma a humanidade, por mais que lhe traga
sofrimento, prefere continuar satisfazendo sua ganancia e vaidade a mudar a
forma de produção e consumo exacerbado e descarte inadequado, através de um
modelo de desenvolvimento espoliador e concentrador de riquezas que vem sendo
implantado por todo o planeta em um processo denominado de globalização.
Essa relação de
desrespeito, exploração, depredação e dominação, vem da crença de que o ser
humano e a natureza natural são distintos, como se o ser humano também não
fosse natureza, colocando-se em uma posição de superioridade e domínio não só à
natureza natural, como também, aos demais seres vivos de outras espécies.
Assim como a caixa
de Pandora, a humanidade também conserva a esperança, a esperança de que é
possível continuar explorando, depredando e desrespeitando “as naturezas”, para
satisfazer seus desejos, vaidade e ganância.
Mas até quando a
esperança permanecerá na caixa, inabalável? Será preciso que a natureza em
legítima defesa precise matar a esperança, para que a humanidade mude sua forma
de ser/estar no mundo?
Diz a lenda: “a esperança é a última que
morre”, sendo assim: é preciso primeiro, matar o Mito!!!!
Comente este
artigo.
Infelizmente, algumas pessoas ainda não tomaram consciência de que o planeta é, a NOSSA CASA.
ResponderExcluirEu mantenho a esperança de que, haja mudança nesse pesamento, nessa necessecidade inconsequente e desreispeitosa de consumir até a última gota os recursos naturais.
Parabéns pelo post, Dina.
bjs William.
Lúcia