A
Constituição Federal do Brasil de 1988 é uma conquista histórica, invejada por
muitos indivíduos não brasileiros que sonham com tal segurança em seus países.
Conquistamos
muitos benefícios (direitos), que fizeram um grande bem a todos, sabemos disso,
porém, infelizmente não podemos esconder que alguns padrões sociais não mudaram
com a Constituição e com seus direitos e princípios.
A sociedade
brasileira não avançou conjuntamente com tais direitos. Os métodos e
pensamentos dessa nossa sociedade continuam iguais a antes, isto é, atropelam
de forma agressiva e nefasta toda e qualquer conduta cívica em detrimento de
suas vontades e vantagens.
Não vamos
estender esse fenômeno social, que se parece mais com uma falta de ensino ou
educação de caráter mais profundo, mas vamos pinçar o caso do Seguro Desemprego
(seguro de assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado) que é
uma conquista (repito) tão justa e bem vinda, se não fossem os desvios
ocasionados pelas modalidades mais perversas possíveis.
Dentre os
critérios de habilitação desse benefício que assegura pão à mesa da família,
caso o trabalhador não consiga se recolocar no mercado de trabalho, está o da
dispensa sem justa causa que mencionamos apenas como um dos tantos exemplos
para habilitação ao seguro desemprego.
O
trabalhador deverá, portanto, apresentar no ato da solicitação um formulário
específico preenchido pelo empregador para que a partir de então, possa iniciar
a usufruição desse benefício.
Isso seria
ótimo se não houvessem distorções pelo caminho. Depoimentos de vários
empresários nos levam a crer que esse mecanismo começa a se
"apodrecer" por conta de maus e oportunistas indivíduos que tentam
burlar o benefício.
Alguns empregados,
segundo esses empresários, modificam seus comportamentos após o sexto mês de
carteira assinada, levando-os a uma demissão sem justa causa. Com isso, o mau
trabalhador inicia sua malfeitora fórmula de obter vantagem.
Conquista o
benefício e se repõe no mercado de trabalho sem carteira assinada, ganhando o
favorecimento constitucional de forma injusta e desprezível. Alguns empresários
também se beneficiam ilegalmente, pois não registram o empregado durante certo
período, economizando contribuições previdenciárias entre outros tributos.
Essa fórmula
nefasta e mesquinha se inicia após os 6 meses de trabalho e se repete após 18
meses da data da demissão anterior continuando, portanto, sucessivamente de
forma viciada e reiterada por pseudoprofissionais que tentam se espelhar em
ritos de políticos que também fazem uso de medidas imorais para conseguir cada
vez mais riquezas de forma ilegal e
injusta. Assim, o indivíduo comum repete e copia aqueles que deveriam dar o bom
exemplo. "Se eles podem, por que não podemos..."
O Governo
Federal percebendo esse malfeito, vem tentando desde 2011 modificar as
regulamentações pertinentes com medidas que assegurem àqueles que usam esse
benefício de forma legal e justa. O trabalhador terá que frequentar aulas de
qualificação profissional, obrigatoriamente. Caso não participe, ou não
frequente os cursos profissionalizantes, poderá perder o seguro desemprego.
Na verdade,
uma medida eficiente seria a fiscalização. Funcionários públicos com
qualificação e isentos de qualquer inconsequência poderiam fiscalizar o
trabalhador e o empresário, coibindo facilmente esse desvio de finalidade.
Porém, sabemos que esse mecanismo no Brasil também deve bastante. Os meios de
fiscalização, punição e reeducação, entre outras formas, não conseguem
contribuir eficazmente em prol da sociedade.
Além de uma
legislação eficiente e moderna, necessitamos de pessoas, de homens e mulheres
que queiram realmente mudar o País, mas vemos que isso está longe de ser um
sonho, quanto mais uma realidade.
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Infelizmente tem muita gente desonesta em nosso país, mas o mal exemplo vem dos governantes, outra coisa que me deixa indignada é o bolsa família onde muitas pessoas mentem para receber o benefício de quem realmente precisa, infelizmente é uma vergonha este país.E alguns correm risco de perder benefícios por causa destes desonestos, forte abraço.
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