O presidente da República Oriental do
Uruguai, o ex-guerrilheiro “Pepe” Mujica, dá um exemplo fantástico de como deve
se comportar um governante em relação aos seus gastos pessoais e os recursos
públicos. Com 78 anos, Mujica recebe US$ 12.000,00 mensais, mas fica com pouco
mais de US$ 1.000,00. Só usa carros oficiais em compromissos da presidência, e
só viaja em aviões de carreira. Os US$ 11,000,00 que não usa são doados ao
próprio governo para custear construções de casas populares.
Em seus afazeres pessoais, tanto ele quanto
sua esposa usam dois Fuscas 1987. Para custear a sua sobrevivência, planta
flores que são comercializadas em Montevidéo.
Por aqui vê-se exatamente o
contrário. As despesas presidenciais com gastos de viajem e cartões
corporativos são uma caixa preta.
A senhora presidente, em visita a
Nova York, recusou hospedagem no Waldorf Astoria, um dos mais luxuosos da
cidade, porque considerou as instalações inadequadas.
Em Roma, também não quis hospedar-se
na Embaixada do Brasil, situada em plena Piazza Navona, um dos pontos mais caros
daquela capital.
E diga-se que a nossa embaixada na Itália é
esplêndida.
Ministros e governadores usam aviões
da FAB e outras aeronaves estatais para participarem de casamentos, assistir
jogos de futebol, usufruir férias aqui e no exterior, levando consigo a família
e toda a catrefa que entendem.
O último a protagonizar essa vergonha
nacional foi o Ministro dos Esportes, que passou alguns dias em Cuba,
acompanhado da família, deslocando-se para Havana em um Legacy da FAB.
E isto que o homem é comunista !
Imaginem se não fosse.
Está na hora de acabar com estas
mordomias, pois o dinheiro gasto com elas daria para construir mais hospitais,
mais escolas, mais casas populares.
Enfim, o que os governantes gastam no Brasil
com tais luxos poderia reverter em benefício da população.
As autoridades brasileiras deveriam
conjugar o verbo “mujicar” (eu mujico, tu mujicas ... ),
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