terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sarney vezes quatro: verdadeiro retrocesso



O país parece não ter jeito mesmo. A eleição de Sarney para presidente do Senado, pela quarta vez, é um sinal do retrocesso brasileiro. Aliás, o Senado Federal não deveria mais existir. Serve para quê?

Para agasalhar velhos políticos, suplentes "biônicos" e outros oportunistas políticos? As poucas exceções que lá existem não têm força suficiente para mudar nada. Que perspectivas positivas a população brasileira pode esperar do Congresso?

As mesmas figuras polutas continuam distribuindo as cartas na mesa.

Se não fosse a interferência de Lula no Conselho de Ética do Senado, em 2009, dando um pito no ex-senador Aloizio Mercadante, o longevo maranhense, representante da oligarquia do seu Estado, mas eleito pelo Amapá, certamente estaria com seu mandato cassado. Triste país que não sabe recolher os seus féretros ambulantes...

Com 70 votos favoráveis, dois em branco, um nulo e oito contrários - favoráveis ao senador amapaense Randolfe Rodrigues (PSOL) -, o peemedebista Sarney, aliado do governo, foi reeleito para presidir o Senado no período de 2011 a 2013.

A falta de credibilidade tem contribuído para muitos jovens se distanciarem da política. Apenas os "tiriricas" da vida veem no emprego político a grande oportunidade de melhorar de vida. Pois ser político no Brasil é uma grande dádiva aos oportunistas, que podem desfrutar agora de um salário de R$ 26.700, sem contar com os demais penduricalhos remu-neratórios.

Por JULIO JOSÉ CARDOSO.

Um comentário:

  1. William, boa postagem. E acho que não temos solução. A estrutura da política é muito estável e tão suja que dá medo. Os jovens percebem isso com mais facilidade e fogem de tudo isso. Quem entra acaba se locupletando. Infelizmente...

    ResponderExcluir