sábado, 5 de fevereiro de 2011

Integridade, honestidade, felicidade


É emocionante estarmos reunidos com as pessoas relembrando nossa expectativa alimentada ao entrarmos nestes dois primeiros meses do ano.

É uma época sagrada de se viver. Quer tenhamos 15 ou 60 anos, o que estamos fazendo hoje realmente importa para o nosso futuro.

Na vida, todos queremos ser felizes. A felicidade parece ser o grande objetivo de nossa caminhada e, mesmo assim, a maior parte das pessoas procura a felicidade de formas indiretas, desviando-se do que realmente aspiramos que é, para além da felicidade, entender o mistério da nossa existência. Quando, pelo aprendizado constante e pela prática consciente de boas ações e obras, o ser humano está pronto, entramos numa fase de vivências em que os mistérios se iluminam e todas as coisas passam a ser entendidas, criadas, nutridas e renovadas.
É muito importante que entendamos que, em todo o mundo, não há substituto para a integridade pessoal. Ela inclui a honra, o desempenho, o cumprimento da palavra empenhada. Inclui fazermos o certo, independentemente das circunstâncias. A integridade verdadeiramente assimilada irá tornar-nos plenos e completos, nos dará um brilho no olhar e uma expressão confiante que magneticamente atrairá as pessoas para nós. Não há nada mais bonito neste mundo do que uma pessoa limpa em pensamento, palavras e ações.


Já viver na honestidade é talvez o primeiro passo para começarmos a ser felizes de verdade. Leva-nos a trazer o conhecimento para a forma prática e, desta forma, ficamos abertos a mudar, progredir e melhorar com cada uma das situações que se apresentam.
Meus amigos, como aconselhava o filósofo grego Epiteto, não devemos buscar a felicidade fora, mas, sim, dentro de nós, caso contrário, nunca a encontraremos.


A felicidade não pode ser comprada. É sabedoria, esperança, confiança. É trabalho e ação. Não depende de dinheiro nem de poder, é desprendimento e amor no mais alto grau de dedicação ao próximo, às inquietações e necessidades coletivas. Existem casos, cada vez mais constantes, de que a população entrega todas suas esperanças nas mãos de governos, mas esquece de que somente a sua própria iniciativa na reforma dos seus costumes, enquanto sociedade organizada, trará possibilidades concretas de lhe trazer paz e ascensão social e, via de consequência, novos ventos de felicidade duramente conquistada.


Neste momento único, espero que seja despertada em cada pessoa a consciência inequívoca de que o mundo tem estado à espera da nossa transformação porque também deseja a transformação. Quando nos transformamos o mundo transforma-se porque nós e o mundo somos um.


Integridade, honestidade, felicidade. O resto, como dizia Shakespeare, é silêncio.

Por Antonio Alencar Filho.

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