terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A banalização das tatuagens


De uns tempos para cá tenho visto a disseminação das tatuagens. Legal fazer do corpo um painel para a arte dos tatuadores profissionais. Somente existe um pequeno probleminha, a tatuagem pode ser uma maneira de exibir sua fé, seu amor ou suas vaidades, e deve ser escolhida para lembrar algo extremante importante como o nascimento de um filho, o amor eterno enquanto durou, uma ideologia, enfim, uma série de coisas que podem fazer uma tattoo se tornar um símbolo pessoal para o crescimento espiritual.

Escolher uma tatuagem requer um trabalho de pesquisa interior. Uma tatuagem deve ser algo que você tem orgulho de mostrar e que, a cada vez que contemplar, o coração deve disparar e fortes emoções aflorar. Um policial tatuar o emblema de sua corporação no peito ou um funcionário público uma bandeira do Brasil no ombro em homenagem à sua generosa e benevolente mantenedora Mãe Pátria. Enfim, centenas de motivos, as estrelas de Davi, dos signos de Salomão às faces do Renato Russo e do Cazuza(ou não), são emoções que podem ficar registradas em nosso corpo.

O que está tornando a arte da tatuagem banal e simplória são borboletinhas e florzinhas que nada dizem além da mais forte frivolidade. Os tatuadores não podem influir na escolha do tatuado, mas devem orientá-los de que uma tatuagem é algo bem mais sério do que passar rímel e batom antes de uma baladinha de final de semana.


André Luís de Oliveira Leite.

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