quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A importância do convivio familiar



Ninguém duvida da importância que a família tem na vida de qualquer sujeito. Quando nascemos, precisamos de cuidados fundamentais por vários anos para ter um desenvolvimento que nos leva da dependência à independência física e emocional em um caminho de autonomia afetiva, intelectual, social e financeira. Para um dia andar com as próprias pernas todos precisamos dos cuidados do convívio familiar. Cada família tem suas características, seus costumes, seus hábitos, sua maneira de viver, de amar, de ensinar, deixando suas marcas na trajetória de quem ali cresce. Ainda que não seja somente a família que influencia nossa história e na constituição da personalidade de cada um ela, de fato, é fundamental neste processo.

Nas festas de final de ano ou durante o verão muita gente reúne a família para ir à praia ou fazer algum passeio proporcionando que as pessoas passem um maior tempo juntas. No entanto, muitos dias e diversas situações são suficientes para lembrar o que se tinha esquecido desde que não se está mais da casa dos pais ou que não se convive tão de perto com os filhos e irmãos. Quando junta neto, cunhado, primo, tio, avó..., fica um povo ainda maior para administrar gostos, preferências, vontades, ritmos e exigências. E é aí que pode gerar alguns problemas.
O convívio mais intenso provoca uma intimidade que nem sempre as pessoas estão preparadas para aceitar. Percebemos aquilo que não toleramos no outro com facilidade, mas nem sempre nos damos conta do que em nós pode contribuir para dificultar a relação. Neste ensejo, o risco de desrespeitar, invadir o outro ou ainda, deixar que isto aconteça com você pode ser grande.

Na volta da viagem é bem frequente a busca pela psicoterapia para auxiliar nestes incômodos gerados em família. Saber qual é o tempo e a medida certa nesta convivência pode ser o segredo para o sucesso das relações. Se conhecer e respeitar o modo de ser do outro também contribuem um bocado.

O início de ano pode ser um bom momento para quem se permite reavaliar-se e propor-se mudanças em relação àquilo que considerar necessário. Não são as listas do que se quer ou do que não se quer e as promessas novas ou que se repetem a cada novo mês de janeiro que farão a diferença, mas a disponibilidade e a vontade de modificar o que cada um se der conta como importante para si. Suas relações irão, certamente, te fazer muito mais feliz.


Postado por Patrícia Spindler.

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