quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A angústia e o desinteresse de viver



O sentimento de angústia insistente remete muitos ao desinteresse de viver, ao medo do porvir, ao desânimo em vista dos desafios do destino, enfim, a uma ausência de atitude que recebeu da psiquiatria a temível terminologia: depressão. A rigor a patologia resulta da ausência de esperança e da incerteza em relação ao futuro. Sintomas esses matrizes de fraqueza neuro-físico-mental, favorecendo a invasão oportunista da enfermidade, por carência da restauração da energia mantenedora da saúde, sobrevindo as asperezas da apatia como dispositivo abismal do qual para se desvencilhar requerem hercúleos esforços de auto-educação.

A conduta mental, quando cultivamos a irritabilidade, o ódio, o ciúme, o rancor, impregna o corpo físico e o SNC (sistema nervoso central), com forças vibratórias infectadas que bloqueiam áreas por onde se espalha a energia vital, abrindo campo para a instalação dos múltiplos estados patológicos, em razão da proliferação de agentes patogênicos (microorganismos de matrizes psíquicas) degenerativos que se instalam. Por isso, a disciplina mental surge como pedra angular, sustentando o edifício das lutas rotineiras sob o influxo da resignação indispensável diante dos embates vitais para nosso crescimento moral e espiritual.

A depressão está fincada primordialmente no psicossoma (perispirito) e, a rigor, não tem fulcros no corpo físico. O conflito do enfermo remonta a causas passadas, provavelmente remotas, com reverberação no presente. Os Benfeitores Espirituais explicam que nas mortes prematuras traumáticas (acidentes - suicídios) em pessoa com grande reserva de fluido vital, impõe fortes impressões e impactos vibratórios na complexa estrutura psicossomática, formando no espírito um clichê mental robusto do momento do trespasse.(desencarnação). Na reencarnação subseqüente o amortecimento biológico do corpo físico, não é suficiente, para neutralizar os flashs dos derradeiros momentos da vida anterior.

As torturas sofridas durante longos períodos nas regiões de penumbra do além (umbral), poderiam criar raízes de tormentos no perispírito que, alcançando o cérebro físico na reencarnação seguinte, facultariam o surgimento das fobias múltiplas, depressão e tantas outras síndromes de angústias íntimas. Cabe recordar que a o processo terapêutico advém da força espiritual do prisioneiro da depressão, quando canalizada de maneira correta, sobre os alicerces da educação do pensamento e da disciplina salutar dos hábitos.

Jesus, o Psicoterapeuta por excelência, nos enviou como legado um dos maiores tratados de psicologia da História: a Codificação Espírita, cujos preceitos traz à memória humana a certeza de que apesar dos açoites aparentemente destruidores do destino, o homem precisa conservar-se de pé, denodadamente, marchando, firme, ao encontro dos supremos objetivos da vida, arrostando os obstáculos como um instrumental necessário que Deus envia às suas criaturas. É um distúrbio associado à ocorrência da alteração de substâncias como a serotonina, noradrenalina.

O uso dos antidepressivos estabelece a harmonia química cerebral, melhorando o humor do paciente, no entanto, cuidam simplesmente do efeito, pois os medicamentos não curam a depressão em suas intrínsecas causas; apenas restabelecem o trânsito das mensagens neuroniais, melhorando o funcionamento neuroquímico do SNC (sistema nervoso central). Se os médicos são malsucedidos, tratando da maior parte das moléstias, é que tratam do corpo, sem tratarem da alma.
Prof. Jorge Hessen.

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2 comentários:

  1. Amigo aprendi algo em minha vida.
    Quando temos fé em Deus e nos entregamos, esta tal angústia se esvai no suor, graças aÊle não tenho meis este tipo de sintoma, já tive.
    Feliz 20101
    Abraços forte

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  2. Tenho a mesma opnião do PRINCIPE...

    Ótimo post!!

    e FELIZ 2010!!

    [ ]s

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