Espionar e bisbilhotar a vida dos
outros, fatos, coisas, processos, projetos, construções, ou seja lá o que for
que se deseje ficou muito mas fácil hoje do que era ontem. O arsenal
tecnológico à disposição de qualquer um no mercado faz de quem desejar um
James Bond de sucesso. E sem risco de vida. O risco que se corre é o de violar
a legislação que trata da privacidade.
Se você for o objeto a ser espionado não há
nada que possa fazer para se tornar incólume. Se você estiver na mira ou no
interesse do Estado, ou de alguém habilitado a espionar, tudo que você possa
fazer será notado, registrado, ouvido, anotado, fotografado ou filmado.
Tanto isso poderá ser feito por
satélite, como por invasão do seu computador ou por escuta do seu celular ou
mesmo por escuta ambiente. Acabou-se a privacidade. Na própria Internet são
vendidos programas, ilegais, aonde você recebe instruções de instalação no seu
computador e a partir dali você pode monitorar uma quantidade de endereços
eletrônicos de acordo com a potência do software. O mesmo sucede com telefones.
Uma central de espionagem pode gravar centenas de telefonemas ao mesmo tempo.
Tudo o que você produz no seu
computador além de ficar devidamente registrado no HD, memória de sua máquina,
tudo o que for retransmitido, mesmo se apagado depois, estará devidamente
registrado no seu provedor. E se nada for retransmitido, enquanto você navega
todo o seu tráfego com suas preferências e interesses estarão registrados em
algum lugar.
Se você deseja ter uma conversa
confidencial com alguém e escolher um lugar discreto e inviolável e se nesse
lugar estiver um ou mais telefones celulares, mesmo que desligados, sua
conversa poderá ser ouvida e gravada a quilômetros. Se não houver escuta
ambiente, convém você retirar a bateria do celular, deixá-la bem distante do
aparelho e só então iniciar a conversação.
Para escutar, bisbilhotar, espionar e
programar estratégias de inteligência o homem já não necessita correr risco de
vida como no passado. Dos americanos com seus drownes, pequenos aviões
pilotados por controle remoto e equipados com tudo que se possa imaginar para
espionar e destruir o inimigo até os israelenses com seus instrumentos que
fazem detonar qualquer aparelho em movimento seja de que tamanho fôr, e sem
deixar pistas.
Por terra, ar e mar os governos,
empresas e indivíduos estão aptos a tudo ouvirem e a tudo verem. É inexplicável
que quase dois meses depois do sumiço do avião da Malaisian Air Lines, a
companhia aérea da Malásia, com mais de duzentos passageiros a bordo ainda não
se tenha nenhuma pista do destino do aparelho. Algo de muito serio e misterioso
cerca esse voo.
Ainda mais quando consideramos que
sua rota é uma das mais monitoradas do planeta pelos oito países mais ricos da
terra. E mais: nos mares do mundo, a força de defesa dos Estados Unidos tem a
navegar mais de 60 mini submarinos, nucleares, sem tripulação e movidos por
controle remoto, destinados a bisbilhotarem e varreram não só as profundezas
dos oceanos tanto quanto o que navega por eles e o que está fora deles também.
O controle do espaço eles já possuem
há décadas com seus satélites cada vez mais sensíveis e poderosos e agora
controlam terra e mar a partir das profundezas dos oceanos.
E não só eles. No Oriente Médio nada se move,
até mesmo gente, seja na terra, no mar ou no ar que o estado de Israel não
tenha imediato registro e eficiente sistema de rastreamento.
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