quinta-feira, 15 de abril de 2010
Não há saída
Ah!... o amor...
Nos foi ensinado que nos amássemos, uns aos outros, mas estamos tão empenhados em observar, cobrar, julgar o outro que não nos sobra tempo para amá-lo. Sabemos também que da mesma forma como julgarmos o outro, seremos julgados, com a mesma rigidez e exigência, através da própria consciência. O que aprendemos mais sobre a arte de amar? Para nossa reflexão procuraremos dividir em etapas a nossa visão do amor, para melhor nos situarmos em relação a nós mesmos e aos que nos cercam.
O primeiro referencial de amor que nos ocorre é o amor egóico, infantil. A visão egocêntrica da criança que vive como se o mundo todo e tudo o que existe nele, incluindo as pessoas que nele habitam, só existissem para servi-la, atendê-la, agraciá-la. O pior é que há septuagenários, octogenários que ainda pensam assim e seguem convivendo com os que reclamam, às vezes velada, às vezes explicitamente, tamanha longevidade. Não é apenas a idade que modifica o homem, mas seu despertar para as realidades profundas do ser, seu senso moral, sua maturidade espiritual.
No segundo escalão encontram-se os que já não vêem só o próprio umbigo, mas também descobriram o umbigo do outro. Já não falam só no Eu, pois descobriram que existe o Nós. Já é um avanço: o olhar se distende para horizontes mais amplos, saindo da corriola estreita do Eu mesmo. Num avanço de percepção, nesta instância consegue-se a harmonização dos pontos de vistas, quando duas criaturas conseguem divisar as estrelas, delinear novos rumos sem desrespeitar a ótica do outro.
Em terceiro lugar enfocaremos o amor dos que vêem o outro como prioridade, sendo merecedor da melhor parte, da maior atenção, do maior respeito, aquele que merece destaque, mais mesmo do que quem o prioriza com dedicação, louvor e evidência. Exemplificaria esta situação o nosso querido Chico Xavier, sempre pronto a servir, sentindo-se recompensado em poder ser útil. Aí também se situam madre Tereza de Calcutá, o Mahatma Gandhi, Martin Luther King e outros heróis do amor. Seres sublimados na jornada evolutiva que deixam as marcas do consolo, do acolhimento por onde passam. São capazes de imolar-se por causas justas e humanitárias tendo em vista o despertar dos corações que ainda permanecem ensimesmados em si mesmos.
Em escala superior, só mesmo nosso amado Mestre Jesus, que nos ama a todos incondicionalmente, pois nos vê já com nossas potencialidades desenvolvidas, no grande amanhã, quando alcançaremos nosso auto aperfeiçoamento, através do nosso empenho em nos autoconhecermos e trabalharmos com afinco neste sentido. Por muito amar e confiar na redenção de cada um de nós foi capaz de associar seu último alento à compaixão pelos que o perseguiram clamando: “ Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.”
No livro Pão Nosso, pag 372, FEB, 1994, Emmanuel nos diz que “Jesus é o nosso caminho permanente para o divino amor.” O que nos leva a concluir que, sem o Cristo de Deus em nossas vidas, para o amor verdadeiro, não há porta de entrada, não há rumo, não há saída.
Elzi Nascimento.
Se desejar comentar use o blog ou o dihitt.
Postado por
William Junior
às
18:26
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Linkbão
Oi Torpedo
Oi Torpedo Web
Click Jogos Online
Claro Torpedo
Claro Torpedo Gratis
Rastreamento Correios
Mundo Oi
oitorpedo.com.br
mundo oi torpedos
mundo oi.com.br
oi.com.br
torpedo-online
Resultado Dupla Sena
Resultado Loteria Federal
Resultado Loteca
Resultado Lotofacil
Resultado Lotogol
Resultado Lotomania
Resultado Mega-sena
Resultado Quina
Resultado Timemania
baixa-facil
Resultado Loterias
E-Scripter
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário