domingo, 12 de junho de 2011
Como identificar o uso de drogas começando em casa
Enxergar o problema na casa do vizinho é mais fácil do que dentro da própria casa. Isso também acontece quando o problema está no uso de drogas. Observar que o filho da vizinha está chegando tarde em casa ou que não segue mais as regras da família é mais fácil que reconhecer que o próprio filho está com problemas.
Muitas vezes, a simples observação em relação a atitude dos filhos pode diagnosticar o problema do uso de drogas. E quando antes isso aconteça, mais fácil de encontrar uma saída. Observar, por exemplo, que os amigos de infância já não são mais a companhia preferida do filho adolescente pode ser um indicativo de que as preferências dele estão mudando.
Pode ser apenas uma mudança de interesses musicais, de leitura ou conversa. Mas pode ser que estes “novos amigos” estejam proporcionando a ele o que os antigos não compactuam, como o uso de drogas.
Contudo, uma pesquisa apresentada no final do ano passado mostra que o consumo de drogas entre os estudantes brasileiros diminuiu. O VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública e Privada nas Capitais Brasileiras, concluído em 2010, mostrou diminuição de 49,5 % no uso de drogas ilícitas entre estudantes da rede pública do país, na comparação com a última pesquisa, realizada em 2004.
Esse cálculo levou em consideração o uso, continuado ou não, no ano, de solventes/inalantes, ansiolíticos, anfetamínicos, cocaína, maconha, crack e anticolinérgicos. Somente no caso da cocaína não houve redução de consumo.
Na comparação entre as pesquisas de 2004 a 2010 também houve redução expressiva dos relatos de consumo de bebidas alcoólicas e tabaco pelos alunos da rede pública. O consumo de álcool, por exemplo, diminuiu 35,1%, enquanto o de tabaco reduziu 37,6%.
O VI Levantamento identificou que há diferenças na proporção do uso de substâncias psicotrópicas entre alunos da rede privada e da pública. Foi revelado, por exemplo, que 9,9% dos estudantes das escolas públicas utilizaram, nos 365 dias anteriores a aplicação do questionário, qualquer tipo de droga, exceto álcool e tabaco), enquanto na rede particular esse número foi de 13,6%.
A comparação do Levantamento com pesquisas internacionais mostrou aspectos positivos da realidade do consumo de drogas no Brasil. Os estudantes brasileiros, por exemplo, são os que menos consumiram tabaco, tanto na vida quanto no ano, quando comparados os estudantes de 16 países, da América do Sul e Europa: Alemanha, Reino Unido, Suíça, Itália, Holanda, França, Uruguai, Irlanda, Colômbia, Portugal, Chile, Argentina, Equador, Paraguai, Peru e Bolívia.
Outro destaque é que o uso na vida de crack entre estudantes brasileiros pode ser considerado diminuto na comparação com estudantes europeus e sul-americanos. O Brasil e o Paraguai ocupam a última posição, com a mesma prevalência de uso na vida e no ano de crack.
Entretanto, diversos sinais podem indicar o problema. E quem é especialista no assunto sabe o que pode ser sinal dessa mudança.
Para saber quais os sinais a serem observados, confira.
É possível a família identificar o uso de drogas?
- Sim. O mais relevante é a mudança de comportamento na pessoa, comparado com seu modo de agir prévio. O aumento da agressividade é um fato comum dentro desta mudança de comportamento. Outros elementos: olhos avermelhados, cheiro forte na roupa, perda do apetite, emagrecimento, ou o contrário, desleixo nos cuidados pessoais e nos compromissos, diminuição da memória, no sono ou inversão do hábito de sono entre outros.
Como proceder quando reconhecer o problema?
- Partir do fato consumado, ou seja, de acordo com as evidências afirmar sobre o uso. Saber qual a sua preocupação com esse fato, qual ajuda que deseja? O que pensa que está acontecendo com ele (a)? Em resumo, estabelecer um diálogo de alguém que deseja ajudar e não criticar.
Qual o momento de procurar ajuda profissional?
- Se não há progressos no diálogo e o comportamento se mantém ou até se agrava, não faça ameaças ou chantagem, e procure ajuda mesmo sem a pessoa envolvida. Um dica é reunir outros familiares bem próximos interessados em auxiliar.
Quando devem ser utilizados medicamentos?
- Se existem sintomas importantes de abstinência, inclusive crises de agressividade.
É possível fazer tratamento sem uso de medicamentos?
- Sim, quando a dependência da substância for, somente, psicológica, e não física.
Fonte: ONacional.
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Postado por
William Junior
às
20:36
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é uma falácia
ResponderExcluirachar que as drogas leves,
como dizem que é a dita maconha,
não causam mal à saúde.
o sujeito perde o interesse por tudo
e se torna um inimigo figadal do trabalho.
até hoje não conheço um viciado que se
preste pra alguma coisa.não mesmo!
o titulo do post nao condiz com o conteudo....
ResponderExcluirAo amigo aí de cima: generalizar é sempre um erro. Conheço inúmeros usuários que prestam para muita coisa... são médicos que salvam vidas, professores que dão o seu melhos ao transmitir conhecimento e vários outros profissionais. O fato de usarem algum tipo de substância intorpecente, não anula suas qualidades ou capacidade. Na verdade, tem muita gente que prefere fumar um baseado no fim da noite, em vez de tomar um chop ou uma dose de outra bebida qualquer. Claro que há casos e casos... E esistem dependentes que precisam de ajuda, dependentes de cocaína, cigarro, álcool, maconha e etc... Mas não se pode tratar todos da mesma forma. As campanhas contra as drogas náo dão certo, exatamente por isso. Mostra uma lado fantasioso da droga e foge totalmente da realidade.
ResponderExcluirQueridissimo internauta do amor, pare de vomitar coisas que vc nem sabe oque ta dizendo, vc eh formado? eu estudo em universidade publica, tiro otimas notas, faço estagio, trabalho nas ferias, e fumo um baseado, e ai? qual o problema? nunca deixei meus compromisos de lado pra fumar um, nunca briguei na rua, nunca fiquei bebado de cair no chao, nunca robei ninguem, nunca fui preso nunca entrei numa delegacia por fazer alguma coisa, e ai oque voce vai falar agora, generalizar falar esse tipo de coisa eh facil, PQ NAO PROIBE O ALCOOL? JA VIU ALGUEM MATAR OUTROS ATROPELADOS, NEGLIGENCIA E ETC POR CAUSA DE MACONHA? JA VIU? nunca pq essa "bosta" de alcool ninguem proibe eh lindo o trabalhador ir la enxer o cu de pinga chegar em casa bater na mulher nos filhos sair de carro bater e matar outra pessoa PQ ISSO VC NAO FALA? POVO BRASILEIRO EH BURRO E CEGO, GOVERNO ROBA NA SUA CARA, ENFIA ALCOOLA NA SUA GARGANTA, TE CHAMA DE BURRO E VC BATE PALMA ACORDA MEU POVO
ResponderExcluirConcordo com você "Dread" Eu estudo, trabalho, sou responsável, também tiro ótimas notas e fumo maconha... Essas pessoas são muito sem cultura, não se deve criticar uma coisa antes de conhece-la... Brasileiro é um povo muito acomodado, tudo que passa na TV aceitamos calados, acho que já estamos bem evoluidos pra acreditar em tudo né?!
ResponderExcluirParabéns pelo blog e pelo artigo! Conheço uma clínica séria que tem trabalhado fortemente no tratamento e recuperação de dependentes de droga e álcool, www.ctcantareira.com.br. Se puder, Visite-os e conheça o sério trabalho.
ResponderExcluirNos dias de hoje as drogas e o álcool tem permeado muito na sociedade. Por isso, nós da Nova Aurora, estamos aqui para ajudar, conheça nossa clínica para dependentes químicos http://ctnovaaurora.com.br/
ResponderExcluir
ResponderExcluirVenha conhecer nossa clínica de reabilitação para dependencia química
Site : https://omelhortratamento.com.br/
Nossa Missão é encaminhar o paciente para o tratamento com toda segurança, mesmo em situações involuntárias. Nosso serviço proporciona recuperação, uma nova vida e reinserção social do Dependente Químico, Alcoólico e pessoas com algum transtorno mental. A conscientização sobre a sua doença, ajuda terapêutica, psiquiátrica, psicológica e médica é de vital importância na crise aguda que é tida como à abstinência de drogas ou álcool. Contamos também com uma equipe de profissionais qualificados para a devida remoção: Socorristas, Enfermeiras, Médicos e Psicólogas. Profissionais Capacitados para que a remoção seja feita com segurança e tranquilidade da família. Após o tratamento, principalmente nos primeiros meses de volta a sociedade, oferecemos um acompanhamento com profissionais qualificados, para fazer; Psicoterapias individuais, terapias ocupacionais e consultas médicas, oferecidas em nosso AMBULATÓRIO e MORADIA ASSISTIDA.