domingo, 19 de junho de 2011

Adolescentes dão mais valor ao mundo virtual do que ao real?




Imagens digitais, atualizações em redes sociais, coleções de música on-line, e-mails e diversos artefatos imateriais na internet podem ser mais preciosos para os adolescentes do que outros itens reais que deveriam guardar uma memória afetiva.

Isso é o que diz uma pesquisa feita no Instituto de Interação Humano-Computador (HCII) da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA. Para os pesquisadores, o fato desses objetos não terem uma forma física pode até mesmo aumentar o valor que esses indivíduos dão aos seus “tesouros eletrônicos”.

O estudo inicial, liderado por John Zimmerman, foi feito com 21 indivíduos adolescentes. Para esses participantes, uma foto digital – publicada em uma rede social e com marcações indicando os amigos presentes na cena, postagens e indicativos de visitações – era mais significativa e importante do que a mesma foto emoldurada, por exemplo.

“O valor da foto digital não é somente a foto, mas o fato de que ela pode ser compartilhada e comentada”, aponta Zimmerman. Para esses adolescentes, dizem os pesquisadores, esse tipo de “objeto” é uma representação mais autêntica do evento que eles participaram. “Só faz sentido se for compartilhado”, completa.

O valor de computadores e smartphones para esses indivíduos também não diz respeito ao objeto em si, mas às experiências proporcionadas por eles: o acesso à internet e aos aplicativos on-line.

“Em sequência a esses dados iniciais, nossa pesquisa abordará o que acontece quando esses limites entre virtual e real começarem a se mesclar”, diz Jodi Forlizzi, outra pesquisa envolvida no estudo.

“Será que as marcações digitais e interações sociais também servirão para compartilhar experiências e sentimentos entre as famílias e amigos em longo prazo?”, questiona.


Informação da Carnegie Mellon University.

E você? Concorda com esta pesquisa? Comente aqui ou no dihitt.

3 comentários:

  1. Não dá para se voltar atras, e graças à Deus por isto, então acredito que a melhor maneira de passar pelo presente é procurando acompanhar o desenvolvimento de nosso tempo e equiparar as experiencias dos filhos às nossas. Nunca uma máquina por mais completa que pareça substituirá o amor e afetos reais, elas podem sim servir de alternativa para adentrar o mundo das pessoas, como toda tecnologia vem se aperfeiçoando dia após dia, acredito que o relacionamento entre pais e filhos deve seguir o mesmo caminho, os pais podem se preparar porque a tendencia é que isto aumente, estamos na era digital e quem não quiser ficar ou "se sentir obsoleto" deve acompanhar, fazer este "sacrificiozinho" para ter uma melhor comunicação com os filhos, como por ex. deixar mensagens no orkut, se é a rede que eles mais acessam, ajuda-los a criar blogs e a escrever, estar presente de forma virtual e na vida real, esta é minha dica, pelo menos tem funcionado aqui em casa ;-). Abraços, Dra. Rosãngela Matos.

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