quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

VELÓRIO...



A mulher morreu, e o velho não parava de repetir: 'como eu amo essa mulher'. Quando terminou o enterro, os filhos já estavam envergonhados de tanto que o velho pai repetia aquelas palavras.
E finalmente perguntaram porque que ele não parava de repetir que amava a mãe deles. Também perguntaram se ele já tinha dito essas palavras a ela.
E ele respondeu que uma vez ele 'quase' disse.
Nesse novo contexto, o sucesso depende da habilidade de relacionamentos interpessoais, da capacidade de compreender e de comunicar idéias e emoções.
O relacionamento sádio com as pessoas é o grande responsável pelo êxito das empresas, pelo aumento de produção e, obviamente, pela felicidade. Habilidades como conversar, expor pontos de vista e ouvir são fundamentais para desenvolver uma rede de relacionamentos.
Pessoas famosas como Lady Di e Elvis Presley viviam cercados de pessoas e tinham a doença da solidão. Muitos de nós temos nossas relações familiares cheias de discussões e ressentimentos, e bem sabemos como isso afeta nossos projetos profissionais.
O diálogo nos chega como uma solução. Diálogo não é simples conversa de duas pessoas. Quem já viu dois surdos discutindo? É o famoso “monólogo de surdos”.
Diálogo é troca de informações e de relações. Informações que você ouve e repassa. Tenho um amigo que sempre guarda uma novidade para contar, e as pessoas adoram novidades. Tem também o diálogo das relações. Nossos diálogos estão, ou deveriam estar recheados de 'bom dia', 'muito obrigado'. Mas, alguém poderá dizer, isso são redundâncias. E o que dizer de diálogos do tipo 'eu te amo', 'tu me amas?'. Será que essas redundâncias são necessárias?
Nós falamos e queremos ouvir essas redundâncias de relacionamentos porque queremos sentir a plenitude da presença do outro. E quem não precisa?


Por Clóvis Saldanha.

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