sábado, 4 de dezembro de 2010

CHEGOU O FIM DO ANO



Chegamos ao final do ano. Faltam poucos dias para terminar 2010 e dezembro passa voando. É uma espécie de reta de chegada, onde aceleramos mais do que todos os 11 meses juntos. Muitas coisas ainda estão para serem feitas: tarefas a concluir, presentes para comprar, contas a pagar, festas a organizar, férias e passeios a planejar.
Nesta época, tudo passa a ser visto como se estivéssemos usando um óculos com lentes de aumento. A pressa de chegar ao fim potencializa os ânimos, os impulsos, os comportamentos, as sensações, as emoções. Sem tempo para pensar e se dar conta do que realmente queremos e fazemos com todo esta aceleração, saímos enlouquecidamente atropelando quem estiver na nossa frente. Em uma tentativa de colocar a vida em dia, nos atrapalhamos, nos embolamos. As relações que estabelecemos sentem as consequências de um processo de desatenção provocado pelo ímpeto de se transformar em super heroi como se fossem os últimos dias de uma vida e não de um ano.
É um momento que precisa de cautela para prevenir futuras "dores de cabeça", que o corpo, a alma e o bolso podem sentir no 2011 que já vem se anunciando. O consumo sem critérios, o trânsito que aprisiona, os aglomerados de gente, o barulho, o calor, contribuem para um desgaste maior.
No final de ano é bem normal estarmos mais cansados e torcendo para mudar logo o calendário que já vem pendurado mais para um lado do que para o outro. Porém, não podemos esquecer de alguns cuidados para nos ajudar nesta passagem. Aí vão algumas sugestões: não se endivide, procure sanar suas dívidas e organizá-las para que caibam no seu orçamento, sua saúde mental irá agradecer; reflita sobre sua vida, através de uma reavaliação dos seus projetos, planos e objetivos renovando-os na medida em que achar necessário ou mantendo-os se desejar, caso contrário, faça um fechamento e a parta para outra; procure estar perto das pessoas que você gosta, sem asfixiar a relação; valorize as pessoas que você convive; valorize a vida; não esqueça de escutar música e ler algo que favoreça a sintonia com você mesmo; lembre da música de natal que mais gostava quando era criança e de quem a cantava com você; cante o que lembrar dela para alguém; permita que sua sensibilidade apareça no abraço apertado, no sorriso diário, no olho a olho, no aperto de mão, na palavra que compartilha a importância da vida de cada um.


Por Patricia Splinder.

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