sábado, 31 de maio de 2014

Quero ter olhos de ver...



Quero ter olhos de ver o pão com manteiga não mais cair ao chão. E se cair que seja com a manteiga virada para cima. Quero ter olhos de ver todos com boa alimentação oriunda do suor do próprio rosto, do esforço digno e contente por possuir força e saúde para tal. 

Quero ter olhos de ver emprego para todos e todos exercendo esse trabalho com gosto, respeito e alegria pela sua realização.
Quero ter olhos de ver todos vivendo em digna habitação, limpa, cuidada e tratada com olhos de bem-querença, apesar de eventualmente humilde. 

Quero ter olhos de ver a saúde estendida a todos: Adultos, velhos e novos; com carências recentes ou antigas carências, com igual carinho e idêntica atenção. Quero ter olhos de ver a segurança pública e a segurança privada como regra que se opõe a tudo e a todos que sejam contrários a elas.

Quero ter olhos de ver a educação como mestre maior de todas as outras ciências e os mestres professores e educadores com a dignidade de poder ensinar com salário digno, com a autoridade que precisam e com o respeito que merecem. 

Quero ter olhos de ver a meiguice (ternura, carinho,) que anda tão fugidia... arrepiada de horror diante das barbaridades públicas e privadas que vemos todos os dias estampadas nos jornais, que ouvimos no rádio e vemos na televisão.

Quero ter olhos de ver a hipocrisia e o cinismo da sociedade a jazer no fundo imenso, tectônico e profundo da terra-mãe, suficientemente poderosa para levar, de um só roldão, quase trezentos mil irmãos sul-asiáticos. 

Quero ter olhos de ver as coisas todas agindo (ou desagindo) na sua inércia em favor do homem, espécie, de todos os seres que existem.  Quero ter olhos de ver o irmão dando a mão para o outro irmão sem ter a pronta intenção de logo vir a tomar-lhe o que ainda restou do infortúnio eventual ou permanente.

Quero ter olhos de ver os fazedores do mal sendo queimados pelas hostes da bem-querença, pela força que o bem imprime em tudo que vê, em tudo que toca, em tudo que sente, em tudo que intui. O bem que tudo purifica, verseja e harmoniza, e poder vê-los, então, sãos por inteiro, condenados a ser, permanentemente, fazedores do bem! Quero ter olhos de ver a vida fluindo solta, solene, célere, lenta, cálida ou tempestuosa, pois na vida há tempo para tudo.

Há tempo até mesmo para aprender que a vida é curta, e muito breve para aprender o que é preciso. E, evocando o oriente multimilenar (por que não?), quero ter plena saúde para levar o meu trineto à praça, brincar com ele, e vê-lo tomar o seu mingau em tigela de ouro.

 E o mesmo ainda fazer com o filho dele! Quero ter olhos de ver... e ouvidos de ouvir!  

 Nadir Silveira Dias.

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Saúde financeira dos fumantes

Especialista diz que gastos médios com cigarros podem chegar a R$ 3.600 ao ano. Educador financeiro alerta sobre despesas com saúde, no tratamento de doenças provocadas pelo vício
Hoje é o Dia Mundial Sem Tabaco. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para lutar contra os males causados pelo tabagismo. E as razões de combate ao cigarro vão além da saúde física dos fumantes. Aproveitando a data de conscientização, especialistas destacam que o vício atinge também o bolso dos consumidores, com os gastos com o produto e tratamentos de saúde.

De acordo com Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente da Dsop Educação Financeira, a conta é simples: considerando o valor do cigarro em R$ 5, Reinaldo calcula que um fumante que consome dois maços de cigarros, por dia, gastará cerca de R$ 300 mensais. Por ano, esse valor chega a R$ 3.600. Por outro lado, o educador explica: "Se esse dinheirohttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png for investido, por dez anos, em uma aplicação com rendimento de 0,6% mensais, sem considerar a inflação, ao fim do período o ex-fumante terá R$ 52.500 e, em trinta anos, serão mais de R$ 380 mil." Esses números desconsideram ocasionais gastos com problemas de saúde gerados pelo cigarro.

Reinaldo destaca que, embora o risco financeiro seja muito menor do que os físicos, os gastos para manter o vício também devem ser considerados. Para o especialista, não há como negar o impacto dessas despesas. De acordo com o educador, o tabagismo não influencia apenas no desembolso de dinheiro de viciados, mas gera uma perda mundial de centenas de bilhões de dólares por ano. "Este valor é o resultado da soma de vários fatores, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumento no índice de falta ao trabalho e menor rendimento produtivo", explica.

Domingos termina propondo a reflexão dos viciados não só em relação aos riscos de saúde física a que se submetem, mas também sobre a saúde financeira. Ele ressalta que, se uma pessoa para de fumar e investe o dinheiro antes gasto com cigarros, "daqui trinta anos, além de ter uma qualidade de vida muito maior, ainda estará mais de R$ 380 mil mais ricohttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png". Asso, além de melhor saúde, terá também mais dinheiro para aproveitar a vida.

"Daqui trinta anos, além de ter uma qualidade de vida muito maior, ainda estará mais de R$ 380 mil mais rico.”



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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Consumo de drogas sintéticas é sem precedentes



Drogas sintéticas, como as metanfetaminas, estão passando por uma “expansão global sem precedentes”, alertou a ONU. Cerca de 350 novas substâncias psicoactivas foram identificadas, informou o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

Novas rotas de distribuição de metanfetaminas e centros de produção no Oeste da África e no Irã também foram localizadas e, segundo o CliqueRelatório Mundial de Drogas, os serviços de emergência estão tendo dificuldades em tratar usuários de drogas. 

A ONU alertou que as novas substâncias ganharam popularidade e já não estão restritas a nichos de mercado. Essas drogas não estão sob qualquer forma de controle internacional e muitas vezes são compradas e vendidas on-line, podendo ser tão perigosas quanto as drogas mais comuns.

Muitas delas são projetadas para imitar os efeitos de outras drogas, como maconha e ecstasy.

Mais usadas
O relatório diz que maconha e cocaína seguem sendo as drogas mais usadas na América do Sul, mas apontou para a “emergência de um mercado de ecstasy” na região, sendo que o Brasil foi o país com a maior quantidade de apreensão da droga. O número de tipos de canabinoides sintéticos aumentou de cerca de 60 em meados de 2012 para 110 no ano passado.

Apesar do aumento no número de diferentes drogas sintéticas e advertências sobre seus perigos, nenhuma substância psicoativa foi adicionada a uma lista de substâncias controladas internacionalmente desde 2009.

O relatório destacou que é muito cedo para dizer se os esforços individuais de países para proibir algumas substâncias levou a um declínio no uso a longo prazo das drogas.
O texto também alertou que muitos usuários compram novas drogas psicoativas acreditando que elas são substâncias mais comuns, como o ecstasy.

Os usuários também estão misturando diferentes tipos de drogas, tornando mais difícil a adoção de um tratamento correto para conter o vício.

Da bbc news.

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terça-feira, 27 de maio de 2014

Estudante com distúrbio compulsivo raro passa seis horas do dia beliscando o rosto



A jovem britânica Samantha Wake de 20 anos, sofre de uma doença rara, chamada dermatillomania. A estudante passa até seis horas por dia beliscando a pele do rosto até sangrar e formar uma ferida.  Devido ao distúrbio compulsivo, ela já tem várias cicatrizes no rosto. "Às vezes parece que eu sofri um acidente de carro", conta.



A garota inclusive chega a perder aulas na faculdade para ficar beliscando o rosto. "As manhãs e as tardes são as piores. A primeira coisa que eu faço quando acordo é me olhar no espelho. Se eu começo a beliscar meu rosto, não consigo pensar em mais nada." Com isso, Samantha começou a ter vergonha de ser vista em público.

As pessoas não a levavam a sério, conta Samantha. "Em um momento, minha mãe percebeu que eu precisava de ajuda e fui fazer terapia cognitivo-comportamental. Falamos sobre maneiras de controlar meus impulsos, como me distrair jogando um jogo no meu celular. Normalmente eu começo a me beliscar quando me olho no espelho.".

A doença
A dermatillomania afeta uma entre 500 pessoas no Reino Unido e a maioria são mulheres entre 15 e 30 anos. O distúrbio começou quando Samantha tinha 14 anos. " A compulsão ficou pior e pior e, finalmente, quando eu tinha 18 anos eu decidi ver um médico. Eu me senti como uma aberração", conta Samantha.


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