O Banco Central (BC) estuda os motivos pelos quais os
brasileiros se endividam mais. Dados preliminares de pesquisa foram
recém-divulgados pelo BC e apontam três causas principais: fatos inesperados,
falta de planejamento e empréstimo para outra pessoa. Para o levantamento, com
caráter qualitativo e não quantitativo, foram formados oito grupos de
discussão, tendo, cada um, de oito a dez pessoas em situação de endividamento.
Os grupos debateram o assunto em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo,
Recife e Porto Alegre.
Perda de emprego, doença própria ou de alguém da família, morte do responsável pela renda da casa, gravidez não programada e separação conjugal estão entre as causas do endividamento. Quanto à falta de planejamento, os consumidores mencionaram a realização de compras ou abertura de crediário por impulso. Eles disseram acreditar que as linhas de crédito são benéficas, se utilizadas de forma consciente.
Perda de emprego, doença própria ou de alguém da família, morte do responsável pela renda da casa, gravidez não programada e separação conjugal estão entre as causas do endividamento. Quanto à falta de planejamento, os consumidores mencionaram a realização de compras ou abertura de crediário por impulso. Eles disseram acreditar que as linhas de crédito são benéficas, se utilizadas de forma consciente.
Segundo divulgou o BC, muitos entrevistados fizeram o meia culpa
e se reconheceram como os principais responsáveis pela situação de
endividamento, mas consideram que as instituições financeiras também têm sua
parte nisso. De fato, há ofertas de crédito que escondem
"armadilhas", como, por exemplo, a falta de informações claras e de
alerta sobre os riscos, concessão ou aumento do limite de crédito acima das
condições e o recurso do pagamento mínimo.
Aguardar a prescrição não parece ser uma estratégia premeditada de pagamento das dívidas, de acordo com o BC, já que os consumidores consideraram longo o prazo para que os débitos expirem, com consequências materiais e emocionais negativas.
Aguardar a prescrição não parece ser uma estratégia premeditada de pagamento das dívidas, de acordo com o BC, já que os consumidores consideraram longo o prazo para que os débitos expirem, com consequências materiais e emocionais negativas.
Eles também deram dicas para prevenir o endividamento excessivo:
controlar o orçamento por meio de planilha, manter no máximo um cartão de
crédito, poupar e ter reserva financeira, não parcelar as compras em muitas
vezes e aceitar propostas de renegociação apenas se o credor reduzir os juros.
A questão, no fundo, é de educação financeira da população. O
Banco Central ressalta que os dados podem ajudar no estímulo a boas práticas na
concessão de crédito por bancos e outros credores. Os resultados também vão
servir de base para uma pesquisa quantitativa sobre o assunto, já que as
conclusões do estudo atual não têm valor estatístico. Os grupos de discussão
foram formados por homens e mulheres com idades entre 20 e 80 anos. Eles foram
selecionados entre consumidores que procuraram o auxílio de Procons ou
Defensoria Pública em razão de endividamento excessivo, cujos nomes têm
restrições cadastrais junto ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) ou Serasa.
O Banco Central (BC) estuda os motivos pelos quais os
brasileiros se endividam mais. Dados preliminares de pesquisa foram
recém-divulgados pelo BC e apontam três causas principais: fatos inesperados,
falta de planejamento e empréstimo para outra pessoa. Para o levantamento, com
caráter qualitativo e não quantitativo, foram formados oito grupos de
discussão, tendo, cada um, de oito a dez pessoas em situação de endividamento.
Os grupos debateram o assunto em quatro capitais: Rio de Janeiro, São Paulo,
Recife e Porto Alegre.
Perda de emprego, doença própria ou de alguém da família, morte
do responsável pela renda da casa, gravidez não programada e separação conjugal
estão entre as causas do endividamento. Quanto à falta de planejamento, os
consumidores mencionaram a realização de compras ou abertura de crediário por
impulso. Eles disseram acreditar que as linhas de crédito são benéficas, se
utilizadas de forma consciente. Segundo divulgou o BC, muitos entrevistados
fizeram o mea culpa e se reconheceram como os principais responsáveis pela
situação de endividamento, mas consideram que as instituições financeiras
também têm sua parte nisso. De fato, há ofertas de crédito que escondem
"armadilhas", como, por exemplo, a falta de informações claras e de
alerta sobre os riscos, concessão ou aumento do limite de crédito acima das
condições e o recurso do pagamento mínimo.
Aguardar a prescrição não parece ser uma estratégia premeditada
de pagamento das dívidas, de acordo com o BC, já que os consumidores
consideraram longo o prazo para que os débitos expirem, com consequências
materiais e emocionais negativas. Eles também deram dicas para prevenir o
endividamento excessivo: controlar o orçamento por meio de planilha, manter no
máximo um cartão de crédito, poupar e ter reserva financeira, não parcelar as
compras em muitas vezes e aceitar propostas de renegociação apenas se o credor
reduzir os juros.
A questão, no fundo, é de educação financeira da população.
O
Banco Central ressalta que os dados podem ajudar no estímulo a boas práticas na
concessão de crédito por bancos e outros credores. Os resultados também vão
servir de base para uma pesquisa quantitativa sobre o assunto, já que as
conclusões do estudo atual não têm valor estatístico. Os grupos de discussão
foram formados por homens e mulheres com idades entre 20 e 80 anos.
Eles foram selecionados entre consumidores que procuraram o
auxílio de Procons ou Defensoria Pública em razão de endividamento excessivo,
cujos nomes têm restrições cadastrais junto ao Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC) ou Serasa.
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