O Governo Federal está oferecendo mais
um desconfortável “presente de grego” de Natal ao povo brasileiro, através do
aumento no preço dos combustíveis. Segundo fontes oficiais, haverá fiscalização
rigorosa sobre os índices que estão sendo repassados ao consumidor e, em caso
de valores considerados abusivos os postos que os cometerem serão multados.
Interessante, também, essa tese sempre
proposta pelo governo de multar e, com isso, fazer mais recolhimento para seus
cofres, enquanto o motorista, que é a grande vítima do “abuso”, deverá ficar
satisfeito porque o posto foi penalizado, oferecendo aos cofres do Planalto um
plus de reforço.
Como lógico, os governantes devem sempre
torcer para que exista esse tipo de abuso, viabilizando, pelas multas
aplicadas, maior arrecadação e, nesse item, não resta dúvida de que o governo é
especialista: ganha sobre o imposto pago pelo posto abastecedor (que arrecadou
a mais), ganha através da Petrobras que aumentou os valores dos combustíveis e
ganha, com a aplicação de multas.
O
correto seria a aplicação de lei determinando que o proprietário do posto que
aumentou o valor abusivamente fosse obrigado a vender o produto abaixo do
preço, então considerado normal, por um determinado tempo, o que viria beneficiar
diretamente aquele que realmente foi o grande prejudicado: o proprietário do
veículo.
Outro fato interessante é que, quando o
governo aumenta o preço dos combustíveis, mesmo que na calada da noite, como
aconteceu, na manhã seguinte o reajuste já está no posto, mas, caso contrário,
de redução de preços – caso raro, mas que acontece – existe toda uma burocracia
para que a redução de valores chegue ao tanque dos veículos.
Bem, reajustado os preços da gasolina e
óleo diesel, vamos esperar, agora, a enxurrada de aumentos que virá a seguir em
consequência dessa determinação.
Como certo, é que todos já teremos, como
reflexo, um Natal e um final de ano mais caro.
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