Estudos de neurocientistas revelam que o
ser humano sempre quer ativar, em seu cérebro,
o circuito de recompensas. Existem diversas formas de se fazer isso, inclusive
através do uso da maconha e de outras drogas.
Insisto que uma das formas mais
benéficas de se ativar esse circuito é através da vivência dos valores
universais positivos. Cada vez que você,
intencionalmente, vivencia um desses valores, você ativa esse circuito, produzindo
os neurotransmissores que geram satisfação, bem estar, euforia, felicidade.
Através da maconha, você também ativa
esse circuito, mas, com prejuízos irreparáveis para seu organismo, uma vez que
suas substâncias ativas bloqueiam receptores neurais muito importantes,
causando ansiedade, perda de memória, depressão
e surtos psicóticos. A ansiedade provocada, geralmente leva o indivíduo a
utilizar drogas mais pesadas, com consequências devastadoras.
O uso da maconha leva à compulsividade.
Seu usuário não se contenta com o uso ponderado, como determina, por exemplo, a
lei que liberou o uso da maconha no Uruguai. Ele exigirá mais. Isso leva esse
usuário à busca por mais quantidade, o que sustentará o tráfico, uma das falsas
razões alegadas para a liberação, já que se imagina que, com a liberação,
diminui o tráfico.
Todo mundo sabe
que não existe “meio dependente” de drogas. De iniciante, rapidamente se torna
dependente compulsivo. Achar que a maconha é inofensiva, é de uma ingenuidade
perversa. Aquele simples cigarro de maconha, a
realidade comprova, é a porta de entrada para outras drogas mais pesadas, para
uma overdose de cocaína, em algum momento no futuro.
A maior especialista em drogas, Nora
Wolkow, referência em dependência química no
mundo, usando de tomografia, comprovou as consequências do uso de drogas no cérebro. Ela afirma que “drogas que
produzem psicoses por si próprias, como metanfetamina, maconha e LSD, pode
piorar a doença mental, como esquizofrenia, de uma forma abrupta e veloz,” com
consequências maléficas irreparáveis.
Os últimos estudos revelaram um aumento da criminalidade no Brasil. A grande maioria
dos crimes está ligada ao uso de drogas, ao tráfico e a tudo que envolve esse
mal.
O que leva o jovem a se envolver em
comportamentos de risco, como o uso de drogas e a violência, é a ausência da
vivência dos valores universais positivos. Especialistas em comportamento
afirmam que um jovem precisa vivenciar uma lista de pelo menos trinta e cinco
desses valores, para não se envolver nesses tipos de comportamentos. A grande
maioria dos jovens está distante disso, confirma estudo feito recentemente pela
PUC- SP.
Com uma educação em frangalhos como a
nossa, com jovens beirando ao risco, com o tráfico solidamente estruturado,
liberar o uso da maconha no Brasil, será apoiar o caos, o aumento da violência,
a degradação da juventude e das relações humanas, com prejuízos irreparáveis
para a saúde pública, para a sociedade em geral e para a Nação como um todo.
Ativar o circuito de recompensas através
de atitudes positivas, através da vivência de valores, de incentivo à educação,
do desenvolvimento da inteligência ética e da promoção humana, trará maiores
benefícios a nossa sociedade, que a liberação das portas de entrada para o
caos.
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Boa Noite, William.
ResponderExcluirExcelente artigo. Infelizmente, ainda temos grupos interessados, (alegando os motivos mais nobres) em que a maconha seja legalizada.
Bjs
Lúcia
Olá, amiguinho. Concordo quando vc fala ' não existe meio dependente'.também sou contra a legalização recreativa da maconha e outras drogas, mas sou super a favor do uso terapêutico da maconha. Esta comprovado o beneficio da maconha para pacientes em quimioterapia. Há indicação medica para uso da maconha em outras circunstancias também... para diversão, vamos brincar de outra coisa. Feliz xtudo pra vc em 2014.
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