Cientistas
acreditam que existem cerca de 1 milhão de asteroides que são uma potencial
ameaça ao nosso plante, mas apenas uma pequena fração foi detectada. O ex-astronauta
norte americano Edward Lu, formado em engenharia elétrica, com doutorado em
física aplicada, descreve a situação como uma "roleta cósmica", e que
a humanidade foi salva até agora por uma "sorte cega".
Agora, o Comitê do
Uso Pacífico do Espaço das Nações Unidas criou uma equipe de ação especial,
para lidar com os possíveis perigos dos asteroides próximos à Terra. O grupo,
IAWN (Rede Internacional de Análise e Alerta), irá colher e analisar
informações sobre asteroides e avisar o governo de ameaças.
O astronauta e astrofísico Edward Lu já
esteve três vezes no espaço - Foto:Reprodução
A prova dessa
ameaça foi o asteroide que explodiu encima da cidade russa Chelyabinsk ao
entrar na atmosfera, em 15 de Fevereiro do ano passado, com energia 20 a 30
vezes maior que a bomba atômica de Hiroshima. A onda de choque causou danos a
estruturas e deixou vários feridos.
A NASA também
mostrou preocupação. A instituição está oferecendo US$35 mil (R$80 mil) para
quem desenvolver um código de computador capaz de identificar asteroides que
ameacem a vida no planeta.
"A
probabilidade de alguma coisa nos acertar no futuro é praticamente garantida,
ainda que nós não estamos assustado que haja uma ameaça iminente", disse o
cientista da NASA, Jason Kessler.
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