Segundo a
Geobiologia, entre os itens mais importantes em relação a um ambiente saudável
está a qualidade da luz interna. Nesta ciência devemos sempre voltar a nossa
essência em todos os aspectos, buscar na simplicidade da natureza, que é o
nosso habitat natural, os meios de sermos saudáveis.
Não por
acaso o Criador nos contemplou com a brilhante luz do dia no momento de vigília
e com a escuridão da noite no momento de descanso. Portanto devemos buscar a
essência e a composição da luz do Sol e da luz da Lua, pois é sob elas que
fomos condicionados a viver e a nos recompor.
É
fundamental a proposta arquitetônica considerar a insolação do local para
maximizar o aproveitamento da luz natural durante o dia. Quando isso não for
possível devemos tomar o máximo de cuidado no projeto luminotécnico e no tipo
de lâmpada que estaremos utilizando.
A qualidade da composição da luz, que deve ser
de espectro total assim como a do sol, reflete diretamente na qualidade de vida
do usuário e na salubridade do ambiente. A luz indicada para a hora do descanso
é preferencialmente nula ou aquela azulada que remete a luz do luar.
A luz
direta do sol no interior do ambiente e sobre o nosso corpo é altamente
benéfica. O sol trata dos ácaros e bactérias presentes no ar e energiza o ambiente,
além de desumidificar e aquecer nos dias frios.
Segundo
pesquisas do Instituto Nacional de Saúde Mental Americano, junto com a comida,
ar e água, a luz solar é o fator mais importante na sobrevivência da vida
humana. Além de repor vitamina D, a radiação solar ativa importantes eventos
bioquímicos em nosso corpo evolvendo o controle endócrino, temporização do
nosso relógio biológico, prontidão do sistema imunológico, desenvolvimento
sexual, regulação do stress e fadiga, controle viral e de infecções gripais e
alívio nas desordens do sistema nervoso e a produção de serotonina e endorfina.
Não é
indicado o uso de luz branca, principalmente as lâmpadas fluorescentes que,
apesar de econômicas são péssimas quando falamos em saúde e altamente tóxicas
para descartar após o seu desuso.
Não
captamos pelo olhar, mas este tipo de luz pisca com frequência (percebemos
quando está velha) e o nosso cérebro sente este efeito reagindo com dores de
cabeça, fadiga, cansaço e até náuseas. As fluorescentes liberam raios UVA/UVB
muito mais altos que o próprio sol o que, em conjunto com a ausência de sol no
dia-a-dia, pode nos causar osteoporose, depressão, problemas cardíacos e
diversos males.
Portanto,
ao contrário do que muitos pensam, o sol não é vilão. Ele é um presente divino
que está ai para ser usufruído e para nos trazer inúmeros benefícios. Se o sol
não entra na sua casa ou no seu ambiente de trabalho leve objetos de uso diário
como colchão e roupas de cama, tomar sol ao menos uma vez por mês, leve o seu
corpo tomar sol todos os dias, no inicio da manhã ou no final da tarde.
Desfrute com moderação e sejas feliz.
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