Tenho escutado muita gente se queixando dos
altíssimos gastos do Governo Federal com a Copa do Mundo de 2014, alegando que,
por este motivo, não há verbas para melhorias em saúde e educação.
Primeiramente, há de se ponderar que gastos em
obras, no Brasil, são absurdamente altos mesmo. Simples! O custo operacional em
território tupiniquim é absurdamente alto, fato derivado da política
protecionista ao trabalhador, da política tributária ao próprio produto
nacional e ao custo operacional com os trâmites do gerenciamento de informações
entre INSS, Caixa Federal e Receita Federal, no final, tudo vai para uma conta
só: O preço do empreendimento.
Só pra se ter uma ideia, se levarmos em conta o
salário do trabalhador como parâmetro, chegaremos à perversa conta de que o
custo indireto final pode chegar até 6 vezes o valor do salário do funcionário.
Obviamente,
esse custo estará “embutido” no valor final dos empreendimentos e finalmente
repassado a nós: Consumidores e último estágio da cadeia.
Há de se destacar, também, as bitributações dos
insumos utilizados nos empreendimentos, ou seja, os impostos que são pagos na
produção, transporte, distribuição até seu consumo final pela obra. Sem falar
no custo, mais uma vez, embutido, trabalhista da mão de obra utilizada para
industrializar estes insumos.
Não há
dúvidas, o Custo cresce exponencialmente, sendo assim, o argumento que o Custo
da Copa no Brasil será maior que o da Copa da Alemanha e África juntas não
procede. É como misturar batatas com cebolas. É um argumento fraco. Agora, eis
que surge a pergunta fatal: Por que existe tanta diferença entre arenas NO
BRASIL? Exemplo: Arena do Grêmio: 600 milhões, Mané: 1,7 Bilhão. Pausa
para reflexão.
Por outro lado, o governo insiste em implementar
políticas atrasadas e que comprovadamente não dão certo. Robin Hood fez muito
sucesso como defensor dos fracos e oprimidos na era medieval, pois a estória se
passa na Inglaterra feudal, época dominada pela opressão de um governo tirano.
Isso sem falar na animosidade imposta pela igreja Católica.
Justiça social não se faz com punições a quem gera
riqueza, com quem produz. O que gera justiça social é a liberdade econômica e
investimentos em Educação.
Prova-se com
a Coreia do Sul e Hong Kong. Entenda-se investimento, não somente pelo
aprimoramento técnico dos docentes ou reformulações e aprimoramentos em
infraestrutura, mas também investimento nos sistemas de avaliações que NÃO
nivelem os alunos por baixo. Aliás, todo o contexto de centralização do estado
é um imenso e perturbador Nivelamento por Baixo. As oportunidades de emprego
são diretamente proporcionais ao quanto as empresas podem crescer. 5 em cada
100 empresas fecham as portas nos 5 primeiros anos de vida.
Não adianta justificar crescimento com
centralização e tampouco punir quem gera riqueza. Distribuição de renda se faz
com mais trabalho e mais renda para os trabalhadores.
Tem gente que ainda acha que a melhor maneira de
fazer justiça social ainda é roubar dos ricos para dar aos pobres.
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