Comemoramos nesse sábado, dia 15 de junho, o dia dedicado ao idoso.
Um bom momento para perguntar o que o Brasil está fazendo em benefício
daquele que após toda uma vida de trabalho dedicada ao País e sua projeção
internacional, hoje chegou à chamada "Melhor Idade" mas que,
infelizmente, não consegue desfrutá-la, como seria o correto, pelo miserável
benefício da aposentadoria que recebe.
Caminhamos a passos largos para uma maioria de pessoas de mais idade,
posto o desaparecimento anualmente, de milhares de jovens, no alto índice de
acidentes de trânsito, por morte natural ou mesmo pelo consumo, cada vez mais
violento, de álcool e drogas e, com isso, o idoso, embora sacrificado com
atividade extra para manter uma média salarial que lhe possibilite a
sobrevivência, se mantém longe desses problemas que a vida está jogando nos
ombros dos mais jovens.
Lamentavelmente, o País faz muito pouco pelos seus idosos e os exemplos
podem ser vistos nas longas filas junto aos hospitais para a marcação de
consultas, com uma triste espera pelo atendimento, especialmente quando da
necessidade de exames e que nem sempre encontra o paciente com vida, ou pelos
benefícios miseráveis que são pagos pela Previdência Social, inviabilizando a
tranquilidade de quem chegou à aposentadoria.
Na consequência a necessidade da
busca de um trabalho, mesmo que na atividade informal, para a manutenção de uma
média salarial que possibilite o sustento da família, ou então, se manter na
dependência de filhos e amigos, nem sempre em condições de prestar ajuda, posto
que também sofrem com a necessidade de esticar expedientes para receber um
pouco a mais, pelos compromissos que também assumiram.
O governo, a bem da verdade, coloca estrutura à disposição dos idosos,
assim como o fazem, também, entidades privadas que, em esforço benemérito,
oferecem lazer e diversão e em muitos casos, atividades físicas visando à
manutenção da saúde mas, sabidamente, poucos são os que podem aproveitar tais
benefícios, pela necessidade do trabalho de complementação de renda, mesmo sob o sacrifício de
enfermidades, tão comuns na idade mais avançada.
No outro lado, estão os políticos que, de maneira comum, utilizam horas
de tribunas e mídia para saudar aos que chegaram à terceira idade mas que, de
positivo pouco fazem por eles, posto que na procura do voto, idosos estão fora
do foco, isentos do compromisso do voto.
Lamentável mas, infelizmente, essa é a realidade que vivemos.
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