O Índice de Percepção do Cumprimento da Lei
resultou em uma nota média de 7,3 em uma escala de 0 a 10
Pesquisa da Escola de Direito de São
Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que 82% dos brasileiros
reconhecem ser fácil desobedecer as leis no país. O Índice de Percepção do
Cumprimento da Lei, divulgado nesta terça-feira (23), resultou em uma nota
média de 7,3 em uma escala de 0 a 10, sendo que 10 significa total
comprometimento com respeito e o cumprimento das leis.
"Esses dados parecem indicar
que a obediência às leis no Brasil ainda exige uma justificativa", disse a
coordenadora da pesquisa, a professora Luciana Gross Cunha.
Segundo a pesquisa, verifica-se que
quanto maior a renda do entrevistado, menor é o cumprimento. Os entrevistados
que recebem até dois salários mínimos apresentaram resultado mais elevado
(7,6), do que os que recebem mais de 12 salários mínimos, com 7,2. Quanto à
escolaridade, os entrevistados com menos anos de estudo apresentaram o maior
índice (7,5), em contraste com os entrevistados com mais anos de estudo (7,0 e
7,1).
Em relação ao respeito às
autoridades, 81% dos entrevistados acham que as pessoas têm de pagar uma
quantia a alguém, mesmo que discorde da decisão, se a ordem partir de um juiz.
O percentual cai para 43% se a ordem partir de um policial.
Punição
A FGV apurou também a expectativa de punição diante de algumas situações. Para 80% dos entrevistados, levar itens baratos de uma loja sem pagar, “muito provavelmente” acarretará em punição; 79% consideraram que, se dirigirem após consumir bebida alcoólica, serão punidos; 78% afirmaram ser possível sofrer uma punição se estacionarem em local proibido. No entanto, 54% dos entrevistados responderam que é “provável ou muito provável” que a compra de um CD ou DVD pirata resultará em punição.
A FGV apurou também a expectativa de punição diante de algumas situações. Para 80% dos entrevistados, levar itens baratos de uma loja sem pagar, “muito provavelmente” acarretará em punição; 79% consideraram que, se dirigirem após consumir bebida alcoólica, serão punidos; 78% afirmaram ser possível sofrer uma punição se estacionarem em local proibido. No entanto, 54% dos entrevistados responderam que é “provável ou muito provável” que a compra de um CD ou DVD pirata resultará em punição.
"Tais resultados revelam que há
poucos incentivos para cumprir a regra de comprar apenas produtos
originais", avaliou Luciana.
Em 90% das respostas, a situação com
maior reprovação social é a de levar itens baratos de uma loja sem pagar,
seguida por dirigir depois de consumir bebida alcoólica (88%) e dar dinheiro a
um policial ou outro funcionário para não ser multado (87%). Já a situação com
menor reprovação social é a compra de produtos piratas (64%).
Condutas
erradas
Quase a totalidade dos entrevistados (99%) consideraram “erradas ou muito erradas” as condutas de dirigir alcoolizado, jogar lixo em local proibido, levar produtos sem pagar e estacionar em local proibido. Já comprar CD ou DVD pirata foi considerada errada ou muito errada por 91% dos entrevistados. Atravessar a rua fora da faixa de pedestre foi apontada como conduta errada ou muito errada por 94% das pessoas.
Quase a totalidade dos entrevistados (99%) consideraram “erradas ou muito erradas” as condutas de dirigir alcoolizado, jogar lixo em local proibido, levar produtos sem pagar e estacionar em local proibido. Já comprar CD ou DVD pirata foi considerada errada ou muito errada por 91% dos entrevistados. Atravessar a rua fora da faixa de pedestre foi apontada como conduta errada ou muito errada por 94% das pessoas.
O levantamento, feito no quarto
trimestre de 2012 e no primeiro trimestre de 2013, ocorreu em sete estados (São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e
Amazonas) e no Distrito Federal.
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
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Continuamos ser um país coronelista, racista, preconceituoso. Onde quem chora mais, pode mais. Ainda é corriqueiro o uso da expressão SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? Continuamos, infelizmente, a repetir a máxima do 3 pês: cadeia é feita para pobre, puta e preto. O que aconteceu com os jovens de Brasília que botaram fogo em um índio? O que aconteceu com jovens cariocas que bateram numa doméstica por acharem que era uma prostituta. O que aconteceu com Thor, o filho do Eike Batista?
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