A doença de Parkinson, é uma das enfermidades cerebrais
crônico-degenerativas, que afetam as atividades funcionais do paciente
acometido. Alguns sintomas motores vão surgindo ao longo dos anos, como
lentidão dos movimentos, dificuldade no equilíbrio, alteração da postura,
rigidez muscular e articular.
Isso, faz com que os pacientes
sintam dificuldade para realizar as tarefas da vida diária, como por exemplo,
abotoar a camisa, vestir a calça e o sapato, escovar os dentes, cortar os
alimentos e até mesmo andar em diferentes ambientes.
A partir disso, o papel da fisioterapia neurofuncional é fundamental
para manter as atividades funcionais, melhorando assim, a qualidade de vida.
Exercícios que estimulem o equilíbrio são utilizados a fim de proporcionar
maior estabilidade ao paciente, para andar de ônibus por exemplo. Bem, como,
são estimulados exercícios posturais, evitando a postura em flexão (corcunda),
facilitando assim, as caminhadas dentro e fora de casa.
Ainda, é fundamental, utilizar exercícios chamados de “dupla-tarefa”.
São atividades duplas, por exemplo, caminhar e resolver contas de cabeça.
Assim, é possível diminuir a rigidez muscular e melhorar o desempenho muscular
na caminhada.
É importante também realizar uma avaliação neurofuncional detalhada de
cada paciente. Verificando as dificuldades e direcionando o plano de tratamento
para o dia a dia de cada um. Utilizar elementos que fazem parte da vida do
paciente é fundamental, músicas e jogos preferidos são utilizados para
estimular a coordenação motora ampla e fina.
Portanto, os atendimentos de fisioterapia neurofuncional possuem o
objetivo de manter e ou melhorar as atividades funcionais diárias, protelando
as perdas motoras e melhorando a qualidade de vida dos pacientes portadores de
doença de Parkinson.
Tudo isso feito com exercícios
específicos e agradáveis, e que sejam importantes para cada paciente. Como
levar o alimento até a boca, caminhar na rua, levantar de uma cadeira ou
simplesmente virar-se na cama sozinho.
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