Já está em teste na capital catarinense a nova utilidade dada aos telefones públicos, os populares orelhões, cada vez menos usados pela população.
As unidades controladas pela empresa Oi em Florianópolis oferecem desde o mês de outubro acesso à internet sem fio (Wi-Fi). As pessoas podem aproveitar o sinal em um raio de 70 metros.
Roteadores junto aos orelhões são os responsáveis por distribuir o sinal que pode ser captado por quem tem à mão tablets, smartphones, notebooks, entre outros equipamentos.
A novidade deve avançar nas próximas semanas e, ainda esse ano, chegar a 30 telefones públicos nas principais capitais do país. E até o fim do ano que vem, projeta a Oi, serão mil equipamentos novos com o serviço disponível.
A Vivo é outra empresa que já testa o modelo também em teste noutros países, como os Estados Unidos.
Se o telefone público era a realidade da comunicação para a maioria da população há alguns anos, hoje a internet ocupa esse papel. Dados do Target Group Index, do Ibope Media, mostram que a penetração da rede mundial junto à população passou de 24% entre 2002 e 2003 para 55% entre 2011 e 2012. Rompeu barreiras, avançou dentro das classes sociais e estabeleceu um novo jeito de relacionamento entre as pessoas.
Para se ter uma ideia dessa força, o Target Group Index identificou cerca de 28% dos moradores das principais capitais e regiões metropolitanas do Brasil que cultivam o hábito de assistir à TV enquanto acessam à internet.
Há uma mudança de hábito sendo fixada e mais da metade dos brasileiros já consome duas ou mais mídias ao mesmo tempo. Veem TV e leem jornal, escutam rádio e navegam pela internet. Outras modalidades usadas juntas.
A expansão da internet parece não ter limites e se ela passou a ser um serviço essencial à vida de todos, para o lazer ou o serviço, nada mais lógico do que disponibilizá-la no maior número de pontos possíveis, em locais públicos ou privados, abertos e fechados.
As próprias cidades devem se preocupar em oferecer o sinal aos seus moradores e a quem vem de fora, a trabalho ou como turista.
E nessa área os telefones públicos aparecem como uma boa alternativa aos municípios, afinal, os aparelhos estão espalhados por todos os bairros, aos milhares, dentro de escolas e bares, nos calçadões, na frente de órgãos públicos.
E se os testes acontecem nesse momento nas capitais, a aceitação pode levar as empresas a oferecer a ideia rapidamente a outras localidades. Entre as vantagens, as pessoas não teriam mais que procurar a oferta de Wi-Fi.
Bastaria encontrar um orelhão para usufruir da rede. No futuro a curto prazo, o aparelho que marcou gerações e perdeu seu lugar para o celular pode voltar a ter grande importância na vida das pessoas.
Por: DDP.
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sábado, 17 de novembro de 2012
O futuro dos orelhões é a rede
Postado por
William Junior
às
19:14
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isso é fantástico sem sombra de dúvidas porém não substitui ainda a necessidade de "falar" pois nem todos tem notebooks e smartphones e por incrível que pareça grande parte da população brasileira, principalmente os de mais idades não sabem lidar com a internet.
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