sábado, 21 de novembro de 2009
Sexo sem amor...
Freud, na sua teoria psicanalítica, reconhecia a existência de dois instintos básicos no homem: o de vida e o de morte.
O de morte seria a forma complexa que a agressividade assume na espécie humana. O de vida, o produto complicado da sexualidade no homem. O elemento básico do instinto de vida seria a sexualidade animal – é como se a sexualidade no homem se estendesse envolvendo outros elementos além da prática física, sendo a responsável também pelo aparecimento de vários outros impulsos, todos positivos e construtivos. O amor seria, assim, um subproduto da sexualidade. Parece meio complicado e é mesmo! Na verdade, é muito mais complicado que isto, mas não vem ao caso agora. Rs
Numa rápida viagem ao passado não muito distante, vamos ver que o sexo era proveniente da necessidade do homem de copular. – e que era obrigado a esperar pelo casamento para poder conhecer sua mulher no íntimo. Homem, que comumente, procurava então as coxas quentes das prostitutas para saciar essa “necessidade” até que se casasse. Já que a mulher “decente” deveria aguardar e se “guardar” intocável para seu noivo até sua primeira noite de núpcias.
Ou seja, falei disso para chegar aqui:
Em 1940 (ontem), um psicanalista americano (T. Reik) fez uma grande descoberta: contrariando Freud – e saibam que Freud odiava ser contrariado – afirmou que o amor e o sexo não eram a mesma coisa. E muito menos que o amor fosse um subproduto da sexualidade (instinto de vida). E tal descoberta ganhou muita força e aceitação intocável e mundial. Com esta de T.Reik em conjunto com outras descobertas recentes, tais como as pílulas anticoncepcionais e certos dados de funcionamento da sexualidade, criou-se um clima muito especial: o sexo, de necessidade passou a prazer dentro das mesmas regras antigas. E virou uma fonte de prazer quase sem regras e muitas vezes desligado do amor. Aqui tenho que esclarecer: nos últimos tempos, as regras do casamento, as que tornavam o sexo decente, eram chamadas (e ainda o são) de amor. Daí vem essa coisa de que num casamento se faz amor ao invés de sexo. Pois, este segundo não era (e ainda) considerado decente.
Enfim: o sexo era necessidade, virou prazer dentro das regras, as regras foram chamadas de “amor”, virou prazer dentro do amor, rebelou-se contra as regras (acho ótimo), rebelou-se contra o amor.
O que torna fato de que o sexo nunca esteve verdadeiramente associado ao amor. (que Freud me desculpe). Rs
Vou entrar na onda de “Gikovate” e concluir também com uma associação gastronômica: amor e sexo são como arroz e feijão. Não podem ser uma coisa só. São coisas completamente diferentes, mas como todos nós sabemos um sem o outro não tem a menor graça. Correção: Até têm! Claro que têm graça (não pretendo ser hipócrita), tanto um quanto o outro ainda que separados tem graça. Mas duvido que tenham o mesmo sabor de quando são misturados!
por:Adriano DiCarvalho.
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Postado por
William Junior
às
09:31
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Show!
ResponderExcluirOs dois tem graça separados, mas juntos...Ui! Rsrsrs! Mistura perfeita!
Freud é meu ídolo, mas não posso deixar de dizer que era ranzinza pra caramba! Devia ter falta de sexo naquele corpo! Rrsrs!
Bjão!
Freud como bom estudioso que era racionalizava pra entender, mas vejam, amor e sexo se racionalizar... ai ai ai perde a graça.
ResponderExcluirbjs
A Isabel diz tudo.
ResponderExcluirSão sentimentos brotados da tempestividade humana.
Assim cada um tem um papel fundamental para definir o quanto se ama verdadeiramente.
Um beijo meu querido.
Não estamos mais nos encontrando, heim e isso é gravíssimo (rsrs)
Maria Souza - Porto Alegre - RS
este assunto daria um seminário amigo, as opiniões são difersas mas acredito que os dois juntos tem amais sabor.Caso contráio parece superfulo, a paz!
ResponderExcluiré, daria um seminário com direito a prolongamento com estadia rsrsrssrsr
ResponderExcluirexcelente post.
abçs