terça-feira, 11 de agosto de 2009

Fogo e Gelo: conheça os extremos de nossas vidas.

Começo citando Robert Frost - alguns dizem que o mundo acabará em fogo, outros dizem em gelo. Pelo que provei do desejo, fico com quem prefere o fogo. Mas, se tivesse de perecer duas vezes, acho que conheço o bastante do ódio de algumas pessoas para saber que a ruína pelo gelo também seria ótima e bastaria. Isso nos dá uma ideia dos sentimentos que podem nos impactar em nosso percurso. Nossos sentidos são postos à prova por fatores que fogem de nossa própria compreensão, fazendo nosso sangue fervilhar ou congelar perante os mais variados tipos de sentimentos que nos envolvem. Fogo e gelo, dois elementos fundamentais para nossa existência, e com o devido equilíbrio também em nossa alma, faz com que não nos chantageamos e nem magoemos outras pessoas.

Pensando bem, esses elementos podem nos queimar, de um jeito ou de outro, mas com resultados igualmente desastrosos, deixando marcas profundas em nossa pele e também em nosso interior, dependendo de como nos deixamos evadir e invadir pelo fogo ou pelo gelo, queimando velhas mágoas ou deixando-as congeladas em nosso coração. O filósofo romeno Cioran disse que é melhor viver em frenesi do que na neutralidade. Comprovadamente autêntica, emoção alguma é banal quando sentida em toda a sua dimensão e plenitude, e não quando arquitetada ou mesmo pensada. O que lembra o ato II, cena VI de Romeu e Julieta - estas alegrias violentas têm fins violentos falecendo no triunfo, como fogo e pólvora que num beijo se consomem. Nossa vida presente é uma compilação de nossos pensamentos e atos do passado, positivos e negativos. Nossos darmas e carmas.
Sem sofisma algum, não importa muito como o mundo vai acabar (se é que vai), o que tem importância é sermos hiperbólicos com nossos sentimentos, com gelo suficiente para sermos fortes, mas com reservas mais do que extras de fogo para acelerar nossa pulsação e, sem medo de pieguices, deixar-se consumir sempre pelo amor. Em qualquer temperatura o amor nunca sai de moda.

O que você acha? deixe seu comentário por gentileza aqui ou no diHitt.

6 comentários:

  1. Exatamente tudo na medida certa bem, devemos tentar equilíbrio.
    Abraços forte

    ResponderExcluir
  2. wowww ,,william shakspeare, hunhunm parabéns amigão, bela reflexão entre dois elementos basicos, em que basiamos e dependemos deles para sobreviver, são opostos exatamente para manter todo equlibrio, imagine se o nosso palneta sai de seu eixo orbital dois metros, seria o suficiente para causar um grande calor, ou um grande frio, e mais menos assim DEUS mantém o equlibrio das coisas que não conseguimos , e ELE coloca esses ingredientes em nossas mãos em uma dimensão menor para aprendermos lidar com eles, as vezes devemos ser sim um pouco frio ou quente depende do que situação demanda, mas dentro do equlibrio parabéns WILLIAM

    ResponderExcluir
  3. fogo e gelo... temperatura alta ou baixa...imensidão do universo, seja ele microscópico ou além das fronteiras das dimensões...amigo ou inimigo...seja como for o equilíbrio esta ai...nossa obrigação e mante lo...valeu...fuiiiiiiiiiii

    ResponderExcluir
  4. Oi, William!

    Muito legal essa explicação que vc deu do fogo e do gelo. Saber dosar esses dois extremos é o grande desafio que temos na nossa vida.

    Abraço,

    http://cafecomnoticias.blogspot.com

    ResponderExcluir
  5. Os contrastes da vida, envolvendo extremos de sentimentos é o faz a diferença entre se sentir vivo ou iver como um ser sem vida.
    Mto boa postagem!
    bju

    ResponderExcluir
  6. maravilha de texto amigo,tanto o gelo como fogo tem grande importancia,associado ao amor um contraste perfeito ,parabéns

    ResponderExcluir