terça-feira, 12 de novembro de 2013

Nós podemos, vocês não!!!



Os Estados Unidos, juntamente com outras lideranças de superpotências mundiais, continuam pressionando o Irã, no sentido de destruir seu programa nuclear, como eliminação de possível ameaça futura ao sistema de segurança das nações. 

Também consideramos que o Irã ganharia muito mais se investisse pesado no lado social do próprio país mas, entendemos que a pretensão das superpotências tem como objetivo que só a elas cabe o direito de construir e manter projetos nucleares, assim como se intitulando defensoras do mundo, enquanto as nações consideradas subdesenvolvidas precisam ficar atreladas e sem nenhum poder de barganha, mesmo nos próprios assuntos internos.

 O melhor exemplo a ser dado seria a eliminação total dos programas nucleares de uma maneira abrangente por parte de Estados Unidos, Rússia, Inglaterra e outras potências que hoje, pelos arsenais que possuem, detém condições de intimidar o mundo com    armamento de destruição maciça. 

Por que o pensamento do "nós podemos qualquer coisa, mas vocês têm que se submeterem ao que nós queremos", sem nenhuma    possibilidade de defesa, permanecendo refém do poder e da vontade de outros que se consideram no direito de interferir na autonomia dos países.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, como exemplo, em entrevista disse que os Estados Unidos "não são cegos e nem burros" ao falar sobre as negociações com o Irã para o encontro de uma solução para o extermínio do programa nuclear iraniano, mas esquecem, talvez, que os iranianos também não devem ser cegos ou burros para saber que não podem se submeter à vontade total das grandes potências mundiais e assim, buscam tempo suficiente para chegar à condição de detentor do processo de conhecimento no processo de enriquecimento do urânio, para a fabricação de artefatos atômicos, se é que já não o conhece. 

Se Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, França e outras nações optassem pelo fim total do processo nuclear, mesmo assim continuariam sendo infinitamente superiores, no que diz respeito à potencialidade militar, pela tecnologia que detém no setor e, com isso, teriam maior autoridade para exigir das outras nações o mesmo caminho, de maneira paralela, em nome da paz mundial. 


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