Está na mesa o processo que pode impedir a presidente.
Surpresa? Nenhuma. Depois de tanto debate sobre essa possibilidade acho brabo
alguém ter ficado supresso com a atitude do presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(que pode se esfumaçar antes ou mesmo sumir sem sua desafeta caia). Como se
trata de questão política a surpresa virá se Dilma Rousseff for impedida.
Mais, impeachment, não é golpe. Está na Constituição. É da nossa
democracia. É o remédio (mais amargo) que o presidencialismo possui (no
Parlamentarismo troca-se o primeiro ministro desacreditado sem trauma) para dar
fim a um governo que deixou de funcionar.
As pessoas podem ser contra ou a favor da sua aplicação, mas
dizer que se trata de golpe é mistificar e prestar um desserviço à macro
política brasileira. E dizer, como a intelectualidade tupiniquim está fazendo,
que tudo nasceu pela rixa do deputado corrupto com a presidenta é zombar da
nossa inteligência. É covardia histórica.
No parlamentarismo jamais deixariam a situação alcançar o
estágio que assomou neste momento o Brasil. Estamos a mais de ano sem governo.
Um surto de paralisia tomou conta do Palácio do Planalto.
Lá ninguém se entende ao
ponto dos maiores opositores da presidente ser de seu próprio partido. O
governo quer e precisa ir para um lado, mas seu partido (PT) quer ir para
outro. Qual resultado disso? Uma economia que cresce como rabo de cavalo e
desemprega a galope. Isso é desgoverno.
O governo empacou. Quem ganha com isso? Assim, independente do
resultado, o impeachment, pode nos livrar desse atoleiro em que o próprio
governo se enfiou. Se a presidente ficar ela, finalmente, pode ter as condições
de começar seu segundo mandato com força politica. Se cair, quem entra vai ter
que mostrar serviço.
É bom dizer que a crise atual tem raízes na forma como a
presidente Dilma Rousseff ganhou a eleição, pois afeta o nível de confiança da
população. Segundo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o tutor
presidencial, “todos sabem que a Dilma se elegeu mentindo.”
Não é a oposição dizendo
que mentiram; quem diz que “mentiram” para ganhar é o comandante, é o chefão de
todos. Um governo que se elege mentindo tem condições de governar?
Mais ainda, esse banho de corrupção que o grupo político que nos
governa a quase 14 anos nos oferece a cada dia, afeta, com certeza, o clima de
governabilidade. Essa roubalheira sem fim se aprofundou e começou a ir para as
últimas consequências lá no mensalão do Lula e alcançou a perfeição na
Petrobrás.
O que a Operação
Lava-Jato quer desmontar é o dedo na moleira de quem nos governa porque na vida
pública a questão da ética pode ter peso semelhante ao do encher o bolso com
grana pública.
Assim, definir como golpe o impeachment, como propagam grandes e
pequenos porta-vozes do lulo-petismo, é querer lavar as mãos das responsabilidades
pelo caos econômico, politico e ético imposto ao Brasil.
Até porque, é bom relembrar, nunca antes governantes iniciaram
com tanto apoio do povo, seus mandados como Lula e Dilma.
Com o que não é possível esconder: o impeachment é resultante de
um tiro no pé que os atuais governantes se aplicaram.
Comente este artigo.
Boaa! Golpe é o que eles estão fazendo com o povo, colocamos eles la para liderar e conduzir o país ao crescimento, não pra ficar em uma briga de "Tom e Jerry" no planalto, a presidenta já não começou bem, o presidente da camara é da mesma laia, sinceramente acho dificil o Brasil se recuperar tão cedo, nosso governo dividido e "um reino dividido não subsistirá", espero sinceramente que eles parem com essa briga de gato e rato e comecem a pensar no povo (Pensar no povo rindo a toa aqui) não tem nem como pensar num Brasil assim.
ResponderExcluirhttp://infomei.blogspot.com
Perfeito seu texto!
ResponderExcluirDiz tudo o que eu penso .
Faço das suas as minhas palavras
abs
Kiko
Perfeito seu texto!
ResponderExcluirDiz tudo o que eu penso .
Faço das suas as minhas palavras
abs
Kiko