A humanidade já experimentou várias gerações de
extremistas e, atualmente, vivemos mais uma era com novos atores.
Não consigo ver islâmicos nos atuais extremistas que se
intitulam Estado Islâmico e em seus associados.
Extremistas são extremistas, são terroristas, são
assassinos, são criminosos, são agressores da humanidade. Não são religiosos!
Papas já foram extremistas. Protestantes já foram
extremistas. Judeus já foram - e ainda há entre eles - extremistas. Entre
aqueles oprimidos pelos governos de Israel também há extremistas. Ditadores são
extremistas. Maus políticos são extremistas e, com estes, o Brasil ainda
padece. Durante boa parte do século 20, a CIA - agência de espionagem americana
- foi um órgão extremista.
Quanto aos fundamentalistas, para mim, são as pessoas que,
em seus misteres, levam ao pé da letra seus regramentos. Se em toda religião há
fundamentalistas, acreditem, estes são - ou deveriam ser - aqueles que praticam
profunda e essencialmente a caridade e o amor ao próximo. Isto porque, em todas
as religiões e filosofias de vida, a harmonia e o amor estão na base e no topo
da cadeia da evolução e da felicidade.
Portanto, não consigo confundir extremistas com
religiosos.
Extremistas são extremistas!
Religiosos são religiosos!
Se, em alguma religião ou filosofia, forem pregadas a
intolerância e a eliminação dos que pensam diferente, mas cultuam os mesmos
valores, sinto muito, essa religião ou filosofia não deveria existir. Precisa
evoluir!
Precisamos evoluir!
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