O local em que os homossexuais mais sofreram agressões, no estado do
Rio, em 2012, foi o ambiente familiar, apontam dados preliminares de um
levantamento divulgado nesta sexta-feira pelo Programa Rio sem Homofobia. Do
total de denúncias registradas nos quatro centros de referência no estado e
pelo número 0800.234567, 22% foram praticados pelos próprios amigos e parentes,
dentro das casas das vítimas.
"É assustador você ter o ambiente familiar como o principal local
de violência contra homossexuais. Dá a noção de quanto é séria a situação de
vulnerabilidade em que vivem. Em casa, com seus pais, irmãos e parentes, é que
eles sofrem a maior parte da violência verbal e física", avaliou Cláudio
Nascimento, coordenador do Programa Rio sem Homofobia.
O segundo lugar onde a violência é mais frequente é a rua (18%), o que
agrava o problema, na visão do coordenador: "Na prática, o direito de ir e
vir dos homossexuais está sendo cassado. Se não é surpreendente, é
entristecedor. A gente vem debatendo a questão dos direitos humanos, mas nosso
país ainda está patinando". O ambiente de trabalho e a escola também estão
entre as principais áreas em que há a prática da homofobia.
A pesquisa completa será divulgada na semana que vem, mas os dados foram
antecipados nesta sexta, Dia Internacional contra a Homofobia, data considerada
histórica porque, há exatos 20 anos, a Organização Mundial da Saúde retirou a
homossexualidade da lista de doenças psiquiátricas.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina teve a mesma iniciativa em
1985. "O dia de hoje precisa trazer para a sociedade uma reflexão. A
religião tem o direito de ter seus dogmas, mas suas doutrinas não podem ser
impostas a toda a sociedade. A homossexualidade era considerada doença por
questões ideológicas e religiosas. A ciência era usada como escudo".
Por Ag.
Brasil.
E agora
José? Deixe aqui seu comentário...
Amigo Willian ,mandou bem na postagem, devemos respeitar a opção de cada um e nos preocupar em fazer um mundo melhor...valeu...fuiiiii
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