Você
conhece o Malawi? Pois a República do Malawi, que significa “sol nascente” e
cuja capital é Lilongwe, é um país da África Oriental, limitado a norte e a
leste pela Tanzânia, a leste, sul e oeste por Moçambique e a oeste pela Zâmbia.
Tem uma população aproximada de 14 milhões de malauianos ou malavianos e foi
colonizada pelo Reino Unido até 1964. Com clima eminentemente tropical, tem um
polo industrial perto da capital e a economia concentrada nas áreas de
agricultura e do turismo. Pois esta nação africana está em 170º lugar na
classificação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), da Organização das Nações
Unidas (Onu).
E o que é
o tal de IDH? O indicador compara riqueza, alfabetização, educação, esperança
de vida, natalidade e outros fatores em 187 países do planeta Terra. Padroniza
e mensura, de modo geral, o bem-estar de uma população, especialmente,
bem-estar infantil. Analisa se o país é desenvolvido, em desenvolvimento ou
subdesenvolvido, levando em conta os parâmetros construídos em 1990 pelos
economistas Mahbub ul Haq (paquistanês) e Amartya Sen (indiano).
Na outra
extremidade do ranking, o dos países com alto desenvolvimento humano,
encontramos a Noruega e a Austrália, ambas mantendo as mesmas posições da
pesquisa de 2012.
O país
escandinavo que ponteia a lista e cuja capital é Oslo, tem cerca de 5 milhões
de habitantes que podem, na média, serem considerados “ricos”, pois detêm uma
renda per capita de mais US$ 60 mil, sessenta vezes superior à dos malauianos.
Sempre lembrada como terra dos vikings e pelos seus longos invernos, a nação
nórdica se destaca por um setor industrial bastante desenvolvido e uma economia
aberta e orientada para a exportação.
No meio
deste intervalo que une o Malawi, com IDH baixo (0,418) e a Noruega (0,955),
está a “terra das palmeiras onde canta o sabiá”.
Apesar de
ser um dos 15 países que, entre 1990 a 2012, mais reduziram seu “déficit de
IDH” (distância em relação à pontuação máxima), juntamente com a Argélia e o
México, e de ser um dos mais mencionados no relatório da Onu, o Brasil congelou
na posição 85. Em relação ao ano passado, não foi pra trás nem pra frente.
O governo
apressou-se em contestar e questionar o levantamento dizendo que “os dados
estão incorretos e a avaliação é injusta com o Brasil."
Mas o que
fica evidente é que, a despeito da popularidade recorde do atual governo e das
maciças políticas de transferência de renda incrementadas e implementadas na
última década, ainda temos um longo caminho a percorrer na direção da melhoria
das condições de vida de nossa população.
Só pra
exemplificar, na América Latina, em termos de desenvolvimento humano, estamos
atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Cuba, Panamá, México, Costa Rica e
Venezuela. Referendando o meio do caminho entre o Malawi e a Noruega!
Como se
não bastasse, olhando para os “vecinos”, além de prêmios Nobel, alguns Oscar de
cinema, ainda os “hermanos” argentinos tem agora também o Papa. É dose!
Vilson Antonio Romero.
Vilson Antonio Romero.
Participe
comentando...
Nenhum comentário:
Postar um comentário