sexta-feira, 29 de abril de 2016

A incrível arte da reclamação


Por que não transformar suas reclamações em ações para mudança daquilo que você tanto reclama e que te faz “infeliz”?

Sim, reclamar é uma arte. E alguns indivíduos possuem uma habilidade incrível para isso. As queixas vão desde uma colher que caiu no chão a um e-mail no qual não foi copiado no ambiente de trabalho.
Mas este artigo não tem a intenção de dizer se reclamar é certo ou errado, o que se quer é levar o leitor a pensar sobre a real necessidade de algumas reclamações.
Um pastor norte-americano chamado Will Bowen lançou um desafio à sua congregação: ficar 21 dias sem reclamar. A ideia do pastor era fazer com que as pessoas reclamassem menos e fossem mais felizes.
 O desafio consistia em colocar uma pulseira no pulso e ir trocando de braço à medida que fosse feita uma reclamação, começando novamente a contagem dos dias. Caso não houvesse nenhuma reclamação durante os 21 dias, o desafio terminaria e a pulseira poderia ser retirada.
Ao ler sobre esse movimento, decidi fazer o desafio. Comprei uma pulseira nova e coloquei em um dos pulsos. O resultado foi que passei 21 dias trocando a pulseira de braço, pois não deixei de me queixar um dia sequer. Apesar de não ter concluído o desafio, percebi que reclamar menos fez com que eu me sentisse mais tranquila, aceitando aquilo que eu não podia mudar naquele momento.
Também consegui começar a pensar mais antes de falar, pois procurava encontrar uma solução para o problema antes de falar mal dele.
No livro 99 doses de Nietzsche, Allan Percy destaca que conviver com pessoas viciadas em reclamar é um tormento.
 Ele ainda ressalta que ninguém presta atenção de verdade aos lamentos dos outros, e que expressar uma situação negativa não ajuda a resolvê-la. Aliás, por trás de toda negatividade existe um sinal de impotência do indivíduo.
Mas algumas reclamações incentivam mudanças, e até são estimuladas. Não é à toa que algumas empresas estão sempre perguntando ao consumidor sobre sua satisfação com o atendimento e o produto.
No entanto, a reclamação infundada ou gratuita não acrescenta ou muda nada em sua organização ou até mesmo na sua vida pessoal. Não é raro ver funcionários reclamando do ar condicionado da empresa, do spam que recebeu no e-mail, do tempo que está quente ou frio, da quantidade de trabalho para fazer, do salário que é pouco, do café que está ruim. Tudo é motivo para queixas.
Por outro lado, o aumento das reclamações também deve ser levado em consideração, pois pode indicar a ocorrência de algum problema mais grave, tanto pessoal quanto profissional.
 Muitas vezes, o nível de tolerância do indivíduo pode estar tão baixo que a única maneira ou escape que ele encontra é exteriorizar essa insatisfação por meio de reclamações superficiais ou insignificantes. É como uma maneira de chamar a atenção para si e para o seu problema.
O importante é fazer uma autoanálise e tentar entender os reais motivos de suas reclamações, procurar saber se você está se sentindo frustrado com algo e não está conseguindo resolver, ou ainda se está tendo uma visão limitada do mundo, onde só vê um lado das partes.
Às vezes você só precisa de uma mudança de postura, olhar a situação por outro ângulo, empatia. E o mais importante de tudo, tentar não jogar suas insatisfações na família, nos amigos, nos colegas de trabalho, pois as outras pessoas já estão bem ocupadas tentando resolver seus próprios problemas.
 Por que não transformar suas reclamações em ações para mudança daquilo que você tanto reclama e que te faz “infeliz”? 
Confesso que até esse artigo foi alvo de muitas reclamações de minha parte e quase não foi finalizado. Acho que tem alguém precisando voltar para o desafio da pulseira...
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quinta-feira, 28 de abril de 2016

A miss bumbum da gestão Dilma Rousseff


Se Michel Temer tem uma miss em casa, Planalto mostra sua 'miss Bumbum'

A política brasileira tornou-se um circo.
Tiririca já é um perfil muito comportado para as discussões republicanas. Campeonato de cuspe à distância é outra modalidade típica nacional. As disputas sobre narrativas de corrupção estão também tecnicamente empatadas.
Entre os debates sobre leis orçamentárias e marcos regulatórios, os corredores do poder, em Brasília, têm de tudo: até Miss Bumbum.

Após assumir o Ministério do Turismo, Alessandro Teixeira, responsável por elaborar o plano de governo da presidente Dilma Rousseff, tornou-se celebre na internet e mídia impressa:   ele aparece em fotos com sua esposa, a vencedora do concurso Miss Bumbum 2013, a baiana Milena Santos.
Recatada e do lar? De jeito nenhum.
Ea já apareceu na mídia em 2013, quando lascou um beijo em Lula.

No Facebook, ainda na segunda-feira, 25, Milena postou como é a sensação de ser mulher de um ministro: “Compartilhando com meus amigos meu primeiro dia de primeira dama do Ministério do Turismo do Brasil. Eu te amo, meu amor. Juntos somos mais fortes!”.



A foto traz a Miss Bumbum no gabinete do ministro-marido. E a modelo ainda faz uma análise nada agradável aos ouvidos das feministas que criaram memes com o perfil realizado pela revista Veja para a esposa do vice-presidente, Michel Temer.



“Ao lado de um grande homem existe sempre uma linda e poderosa mulher”, disse a miss que surgiu para contrabalancear a beleza da Marcela Temer.
AMIGÃO
O marido da miss  é amigo de primeira ordem do núcleo duro de Dilma. Originário de Porto Alegre, o militante petista foi assessor especial da presidenta durante o primeiro mandato de Dilma e surpreendeu quando trouxe a esposa para o ministério.

A maioria dos interlocutores do governo não gostou.
Nos bastidores afirmam que Dilma não se incomodou. Teria dito que tem problemas demais para resolver em vez de se preocupar com a presença ou não de uma Miss Bumbum no governo.
Após a modelo ser exposta pelas imagens registradas dentro do gabinete e sofrer críticas na imprensa e redes sociais, ela resolveu apagar as postagens e acusar os que atacam seu momento de felicidade.
O ministro disse que não é ilegal fazer as fotos dentro do gabinete e repudia quem usa as fotos antigas da miss para relacioná-la ao PT e ao governo Dilma.
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terça-feira, 26 de abril de 2016

Mãe cria equipamento que ajuda crianças com paralisia a andar


O Upsee funciona como um exoesqueleto e possibilita as crianças a se locomover com o auxílio de seus pais


As mães em geral têm uma característica em comum: pensar no melhor para seus filhos. Sem fugir dessa regra, Debby Elnatan´s criou um equipamento que ajuda o seu filho com paralisia cerebral a andar.

O Upseefunciona como umexoesqueleto. O colete acoplado na cintura do adulto dar equilíbrio e sustentação à criança. Já as sandálias presas junto com as dos pais contribuem para a coordenação dos passos da criança.

Debby teve a ideia quando andava com o seu filho, Rotem, guiando-o pelas mãos e pelos pés. Por ser um didática pouco eficiente, ela passou a pensar em um suporte que pudessem promover de forma confortável a locomoção do filho.

 Foi aí que surgiu o Upsee. A invenção foi muito bem recebida por outros pais. Além disso, passou a oferecer uma vida mais ativa.



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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Mulheres: como chegar mais rápido no primeiro milhão?


Veja três dicas que poderão lhe ajudar a conquistar o seu primeiro milhão de forma acelerada, segura e sustentável

Atualmente, cada vez mais mulheres estão conquistando posições de destaque no mundo profissional, empresarial e conquistando a sua independência financeira. Porém, se você é uma mulher que nasceu dos anos 80 pra trás, é bem possível que você tenha sido educada para ser uma boa mãe, esposa dedicada e dona de casa exemplar, e não para ter sucesso profissional e ficar rica.

Falar em dinheiro e riqueza ainda é um tabu em nossa cultura. Educação financeira ainda é privilégio de poucos e conhecimentos sobre empreendedorismo, vendas, marketing e investimentos infelizmente ainda assustam a maioria das pessoas.

Apesar disso, se você quer se tornar uma mulher bem sucedida, independente, rica e que conquistou tudo isso por seus próprios méritos e capacidades, aproveite as dicas a seguir e comece já a acelerar sua caminhada rumo ao primeiro milhão.

Primeiramente, quais são os seus atuais objetivos de curto, médio e longo prazo? O que você quer alcançar em sua vida pessoal, profissional e financeira?

Hoje, se você tivesse mais dinheiro em sua conta bancária, isso lhe ajudaria a conquistar mais rápido o que você deseja?

Se a sua resposta é 
“SIM”, continue lendo e conheça três caminhos que vem ajudando cada vez mais pessoas a alcançarem o seu 1º milhão.

Opção 1 – Investimento financeiro no Tesouro Direto – É atualmente a opção mais segura de investimento em Renda Fixa. É possível conseguir rentabilidade em torno de 12% ano ao ano e investir valores a partir de aproximadamente R$ 200 por mês. De acordo com os valores investidos, rentabilidade e taxas pagas, leva cerca de 20 a 30 anos para acumular 1 milhão de Reais.
 Interessante para pessoas conservadoras, que não tem urgência de dinheiro e que querem investir com foco na aposentadoria.

Opção 2 - Marketing Digital – Através deste método você aprende a criar, divulgar e vender produtos digitais como cursos, eBooks, treinamentos, palestras, consultorias, Coaching etc.
A idéia principal é você vender seus conhecimentos através da internet. Requer maior dedicação ao aprendizado e disciplina na aplicação das técnicas e ferramentas. O investimento inicial em conhecimento e ferramentas varia de 500 a 4.000 Reais em média.
É possível conseguir desde uma renda extra até faturamentos médios em torno de 300 a 600 Mil Reais por ano. Possibilita acumular 1 milhão em cerca de 2 a 4 anos de trabalho. Interessante para quem gosta de trabalhar pela internet.

Opção 3 – Marketing de Rede – É um método de alavancagem de vendas adotado por diversas empresas no mundo todo desde aproximadamente 1941. Através do Marketing de Rede você consegue ter um negócio próprio com um baixo investimento e ainda recebe todo o treinamento de Vendas, Negócios, Liderança, Produtos, Marketing e Desenvolvimento Pessoal, além de ter toda a estrutura da empresa para lhe ajudar a crescer sem você precisar fazer os grandes investimentos característicos de negócios próprios.
 O investimento inicial pode variar de 300 a 2.500 Reais em média. Em cerca de 6 meses há 4 anos de trabalho os retornos médios podem ir de 10 mil até mais de 100 Mil Reais por mês. Em média é possível chegar ao 1º milhão em cerca de 3 a 5 anos de trabalho.
Interessante para pessoas que gostam de ajudar pessoas e de usar produtos de cosméticos, perfumaria e bem-estar.

Se algumas dessas opções lhe interessou e você quer saber mais a respeito, é só entrar em contato comigo e perguntar como o Coaching Financeiro pode lhe ajudar a alcançar seu primeiro milhão mais rapidamente e com isso realizar seus sonhos e objetivos. Será um prazer lhe atender.

Um forte abraço e desde já lhe desejo muito sucesso e prosperidade.
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domingo, 24 de abril de 2016

Tipos de relacionamentos para evitar a todo custo


Fuja de pessoas passivo-agressivas ou mentirosas

No trabalho ou algum outro lugar, quase todo mundo já experimentou um relacionamento que virou tóxico. Quem já passou por isso sabe que eles podem drenar sua energia, produtividade e felicidade.
Em um novo estudo da Universidade de Georgetown, 98% das pessoas afirmaram ter experienciado comportamento tóxico no trabalho. O estudo constatou que relacionamentos tóxicos influenciam negativamente os empregados e suas organizações em nove maneiras notáveis:
80% perderam tempo de trabalho se preocupando com os incidentes.
78% afirmaram que seu compromisso com a organização diminuiu.
66% afirmaram que seu desempenho piorou.
63% perderam tempo de trabalho evitando o agressor.
47% diminuíram intencionalmente o tempo gasto no trabalho.
38% diminuíram intencionalmente a qualidade de seus trabalhos.
25% admitiram ter descontado suas frustrações em clientes.
12% afirmaram que deixaram seu trabalho por causa disso.
48% diminuíram intencionalmente suas forças de trabalho.
Enquanto a rotatividade de pessoas causada por relacionamentos tóxicos custa caro, o maior custo é a perda de produtividade e o estresse emocional experimentado por pessoas que estão presas nestas relações.
Não podemos controlar a toxicidade de outras pessoas, mas podemos controlar como reagimos a elas, e isso pode mudar o curso de uma relação. Antes que um relacionamento tóxico possa ser neutralizado, você deve entender, primeiro, o que o torna tóxico.
Relacionamentos tóxicos nascem quando as necessidades de uma pessoa não são atendidas e alguém ou alguma coisa está interferindo na capacidade de manter um relacionamento saudável e produtivo.
Reconhecer e compreender a toxicidade o torna capaz de desenvolver estratégias eficazes para impedir futuras interações tóxicas. O que se segue são os tipos mais comuns de relacionamentos tóxicos e estratégias para ajudar a superá-los.
Relacionamentos que são passivo-agressivo
Este tipo assume muitas formas no local de trabalho, desde o gestor que o ignora ao colega que encaminha seus e-mails para o seu chefe. Uma das formas mais comuns de comportamento passivo-agressivo é uma redução drástica do esforço. Tipos passivo-agressivos têm grande dificuldade em receber feedback, e isso pode levá-los a deixar o trabalho cedo ou não trabalhar tão duro. Esse comportamento é letal no local de trabalho, onde opiniões e sentimentos precisam ser deixados de lado para que o progresso seja contínuo.
Quando você encontrar alguém se comportando de forma passivo-agressiva com você, é preciso que você mesmo comunique o problema. Pessoas passivo-agressivas geralmente ajem dessa forma porque estão tentando evitar o assunto em questão. Se você não conseguir abrir uma linha de comunicação, você pode acabar fazendo parte dos jogos mentais. Mas lembre-se que tipos passivo-agressivos tendem a ser sensíveis e evitar conflitos, então quando for apontar alguma problema, faça isso da maneira mais construtiva e harmoniosa possível.
Relacionamentos que carecem de perdão e confiança

É inevitável que você irá cometer erros no trabalho. Algumas pessoas ficam tão obcecadas com os erros dos outros que esquecem que elas também cometem erros. Você descobrirá que estas pessoas guardam rancor, estão constantemente preocupadas com a ideia de que outras pessoas irão prejudicá-las, e podem até tentar lhe tirar de projetos importantes. Se você não tiver cuidado, isso pode sufocar o crescimento de sua carreira, afastando oportunidades para seu desenvolvimento.
O que é frustrante nesse tipo de relacionamento é que só é necessário um erro para que haja a perda de de centenas de "pontos de confiança", mas são necessárias centenas de ações perfeitas para conseguir um ponto de confiança de volta.
Para ganhar a confiança de pessoas assim, é crucial que você preste muita atenção a detalhes e que não se sinta esgotado com o fato de que elas estarão constantemente procurando erros. Você deve utilizar cada pingo de paciência enquanto tenta escapar do buraco subjetivo em que se encontra. Lembre-se, Roma não foi construída em um dia.
Relacionamentos que são unilaterais
Relacionamentos devem ser mutuamente benéficos. Eles têm uma dinâmica natural troca, de "dar e receber". Num ambiente de trabalho, isso se aplica a relacionamentos com pessoas que estão sob sua supervisão (elas devem fazer as coisas para você e você deve ensiná-las) e a relacionamentos com pessoas que o supervisionam (você deve aprender com elas, mas também contribuir).
Estes relacionamentos se tornam tóxicos quando uma pessoa começa a dar uma quantidade desproporcional, ou quando uma pessoa quer apenas receber. Pode ser um supervisor que se vê guiando um funcionário a cada mínimo detalhe, ou um colega que percebe que está fazendo todo o trabalho.
Se possível, a melhor coisa a se fazer com esse tipo é parar de dar. Infelizmente, nem sempre isso é possível. Quando não for, você deve ter uma conversa franca com a outra parte de maneira a reequilibrar o relacionamento.
Relacionamentos que são idealistas

Relacionamentos idealistas são aqueles em que começamos a ter um apreço grande demais pela pessoa. Quando você pensa que seu colega anda sobre as águas, o relacionamento se torna tóxico porque você não possui os limites que precisa em um relacionamento de trabalho saudável. Por exemplo, você pode negligenciar um erro que necessita de atenção, ou fazer um trabalho que viola sua bússola moral, porque acredita que seu colega está correto.
Essa perda de limites é extremamente tóxica, mas você tem o poder de corrigir o relacionamento. Não importa a sua proximidade com a pessoa, ou como você enxerga o trabalho dela - você deve permanecer objetivo. Se você for aquele que está sendo idealizado pelas pessoas, você deve se pronunciar e insistir para que elas lhe tratem do mesmo jeito que todas as outras pessoas.
Relacionamentos que são punitivos
Relacionamentos punitivos são aqueles em que uma pessoa pune a outra por um comportamento que não está alinhado com suas expectativas. O principal problema com as pessoas punitivas é que seu instinto é punir, sem comunicação adequada, feedback e compreensão. Este comportamento depreciativo cria conflito e sentimentos negativos.
Para sobreviver ao tipo punitivo, você deve escolher sabiamente suas batalhas. Sua voz não será escutada se você mergulhar de cabeça em todos os conflitos. Elas apenas irão lhe rotular como alguém que é muito sensível.
Relacionamentos baseados em mentiras

Esse tipo de pessoa se preocupa tanto em manter uma boa imagem que esquece o que é fato e o que é ficção. Assim, as mentiras se empilham até se tornarem a base do relacionamento. As pessoas que não lhe dão respostas diretas não merecem sua confiança. Afinal, se elas estão dispostas a mentir para você, como você pode realmente depender delas?
Quando você retira a confiança de qualquer relacionamento, você não tem mais um relacionamento. Basear um relacionamento em mentiras não é diferente de construir uma casa em um monte de areia. A melhor coisa que você pode fazer é contar suas perdas e seguir em frente.
Como se proteger de uma pessoa tóxica

Pessoas tóxicas nos enlouquecem porque seu comportamento é muito irracional. Não se engane: o comportamento dessas pessoas realmente vai contra a razão, então por que se envolve emocionalmente e se deixa levar por isso?
A habilidade para administrar suas emoções e para permanecer calmo sob pressão tem uma relação direta com seu desempenho. A TalentSmart realizou uma pesquisa com mais de um milhão de pessoas, e nós descobrimos que 90% dos que apresentaram melhor desempenho possuem habilidade de administrar suas emoções em momentos de estresse de maneira a permanecer calmo e em controle. Um de seus maiores dons é a habilidade de identificar pessoas tóxicas e mantê-las distantes.
Quanto mais irracional e desequilibrado alguém for, mais fácil deverá ser para você se esquivar das armadilhas. Desista de tentar derrotá-los em seu próprio jogo.
Distancie-se emocionalmente deles, e interaja com eles como se estivesse trabalhando em um projeto de ciências (ou como se você fosse o psiquiatra deles, se você preferir essa analogia). Você não deve reagir ao caos emocional - apenas aos fatos.
Manter uma distância emocional requer consciência. Você não pode impedir alguém de tirá-lo do sério se você não reconhece quando isso acontece. Algumas vezes você irá se encontrar em situações onde precisa se reorganizar e escolher a melhor maneira a seguir. Não tem problema, e você não deve ter medo de gastar tempo com isso.
A maioria das pessoas sente que porque elas trabalham ou moram com alguém, elas não têm nenhum controle sobre o caos. Isso não poderia estar mais longe da verdade. Assim que você identificar uma pessoa tóxica, começará a perceber que seu comportamento é mais previsível e fácil de entender. 
Isso irá lhe dará a chance de pensar racionalmente sobre quando e onde você deve aguentá-la e quando você não deve. Você pode estabelecer limites, mas deve fazer isso conscientemente e proativamente. Se você permitir que as coisas aconteçam naturalmente, estará sujeito a se encontrar constantemente envolvido em conversas difíceis.
 Se você determina limites e decide quando e onde você irá se engajar com uma pessoa difícil, você pode controlar grande parte do caos. A única dica é manter seus limites no lugar certo quando a outra pessoa tentar cruzá-los (e ela tentará).
Juntando tudo

Existem muitos tipos diferentes de relacionamentos tóxicos num local de trabalho. Quando você estiver envolvido em um, vale a pena avaliar as coisas com cautela e desenvolver um plano de ação que irá salvar sua sanidade e melhorar sua carreira.
Você já passou por algum tipo desses relacionamentos tóxicos? Compartilhe suas experiências nos comentários.
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quinta-feira, 21 de abril de 2016

Estudo busca aperfeiçoar diagnóstico por imagem da esquizofrenia


Estudos procuram investigar as principais regiões cerebrais envolvidas na doença

Por meio de um software capaz de minerar dados fornecidos pelo exame de ressonância magnética funcional, o diagnóstico da esquizofrenia usando o mapeamento do cérebro já é possível no âmbito científico
Novos estudos procuram investigar com maiores detalhes as principais regiões cerebrais envolvidas e também detectar eventuais reorganizações da estrutura cortical em função do tratamento medicamentoso.
A informação foi comunicada à Agência FAPESP por Francisco Aparecido Rodrigues, pesquisador associado do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), um dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.
Professor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, no campus de São Carlos, Rodrigues coordenou um estudo sobre o tema, realizado mediante colaboração entre a USP e a Radboud University, de Nijmegen, nos Países Baixos.
“Nesse estudo, que podemos definir como uma primeira abordagem do assunto, fizemos o mapeamento global do cérebro para detectar as diferenças entre a organização da estrutura cortical classificada como normal e aquela que caracteriza os portadores de esquizofrenia. Agora, estamos investigando em maior profundidade diversas regiões corticais, tal como o córtex pré-frontal, para localizar diferenciações talvez mais expressivas. 
Além disso, considerando que o cérebro é um órgão de grande plasticidade, em constante transformação, queremos saber também se o tratamento medicamentoso é capaz de reconfigurar estruturas de ligação, levando, eventualmente, a uma correção anatômica definitiva”, disse o pesquisador.
No mapeamento já realizado, as imagens foram obtidas por meio de ressonância magnética funcional e o cérebro foi mapeado como uma rede complexa. Cada vértice da rede representa uma área cortical.
As diversas áreas são ligadas de acordo com a ativação durante o experimento. Essa rede foi analisada computacionalmente com o uso de descritores estatísticos e métodos de mineração de dados. Tais análises evidenciaram que existem diferenças sutis, mas bastante definidoras, entre os dois tipos de estruturação cortical, ou seja, a estrutura do cérebro das pessoas classificadas como normais e aquela dos portadores de esquizofrenia.
“De fato, o cérebro do indivíduo classificado como esquizofrênico tende a ser menos organizado em determinadas regiões. E esse déficit de organização estaria relacionado com os transtornos visuais, auditivos ou mesmo olfativos que caracterizam a doença”, afirmou Rodrigues.
Segundo o pesquisador, a diferenciação das redes corticais não poderia ter sido realizada por observadores humanos, mesmo que fossem especialistas na área, porque, visualmente, as redes são muito parecidas, apresentando diferenças de estruturação mínimas.
“Por meio da mineração computacional de dados, a separação das imagens em dois conjuntos distintos pôde ser feita em minutos, por computadores pessoais comuns. Extraímos 54 medidas das redes corticais e apenas quatro se mostraram relevantes para realizar a classificação dos indivíduos”, complementou.
Uma vez diferenciados os dois conjuntos, o passo seguinte, segundo o pesquisador, foi empregar o aprendizado de máquina para ensinar ao computador as características rotuladas como “normais” e aquelas atribuídas aos portadores de esquizofrenia. “A partir disso, a máquina aprendeu a classificar os novos exames, alocando-os em um dos dois conjuntos, com uma margem de 80% de acerto”, afirmou.

Esquizofrenia pediátrica

O estudo enfocou uma modalidade específica de esquizofrenia denominada “esquizofrenia pediátrica”, especialmente difícil de diagnosticar por meio da abordagem clínica convencional, baseada em entrevista, apresentação de questionário e avaliação subjetiva do entrevistador. “Esse tipo de diagnóstico é o mais difícil de ser realizado clinicamente, pois a doença se manifesta em jovens e crianças, nos quais os sintomas comuns ainda não são evidentes.
 No entanto, o diagnóstico desse tipo de esquizofrenia é extremamente importante, pois permite uma intervenção com medicamentos que sejam capazes de frear o avanço da doença”, afirmou Rodrigues.
Esse trabalho resultou em um software acadêmico, que poderá ser aperfeiçoado e disponibilizado para uso médico no futuro.
“Já temos o software capaz de classificar os dados. Ele pode ser utilizado para o diagnóstico da esquizofrenia em geral. Os fatores limitantes do procedimento são o custo ainda muito alto da ressonância magnética funcional e o fato de esse exame exigir a colaboração ativa da pessoa que está sendo examinada. Ela não fica na máquina sob sedação. Precisa estar acordada e realizar determinadas ações, de modo que o exame detecte as regiões cerebrais ativadas durante essas atividades”, ponderou Rodrigues.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência da esquizofrenia na população é da ordem de uma para cada 100 pessoas. A enfermidade atinge em igual proporção homens e mulheres, mas, em geral, manifesta-se mais cedo no homem, por volta dos 20 aos 25 anos de idade, enquanto que, na mulher, a manifestação ocorre com maior frequência entre os 25 e os 30 anos.
O software desenvolvido pode ser utilizado também no diagnóstico de outras doenças que possuam contrapartidas neuronais. “Já estamos pesquisando o emprego no diagnóstico do autismo. E existe também a possibilidade de utilização no diagnóstico precoce do Alzheimer”, informou o pesquisador. 
“Essa será a medicina do futuro, com o uso de métodos de inteligência computacional para diagnosticar doenças de difícil identificação pelos métodos tradicionais. O diagnóstico preciso, rápido e menos invasivo possível é um dos grandes desafios da medicina moderna”, completou o pesquisador.
Da Agência Fapesp
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Lei proíbe revista íntima em mulheres que visitam presídios


Nova regra, que vale tanto para instituições públicas como privadas, divide opiniões


Alguns especialistas consideram a revista íntima necessária para prevenir o uso de mulheres para o transporte de drogas, celulares e outros itens proibidos para dentro dos presídios.

A partir da lei 13.271/2016, que entrou em vigor na última segunda-feira, 18, a revista íntima em mulheres fica proibida no país. A proibição serve para empresas públicas e privadas, incluindo presídios. Em caso de descumprimento, o órgão responsável deve pagar multa de R$ 20 mil, que será revertida para instituições de proteção dos direitos da mulher.

A norma divide a opinião de especialistas. De um lado a revista íntima é tida como necessária para prevenir o uso de mulheres, seja companheira ou familiar do preso, para o transporte de drogas, celulares e outros itens proibidos para dentro dos presídios. 

Por outro, a revista íntima é considerada um abuso, já que as mulheres devem ficar nuas, se agacharem ou saltarem para a identificação de qualquer objeto escondido dentro do corpo. Além disso, o uso de cães farejadores também é comum.

O objetivo da lei é, portanto, preservar a dignidade humana e a intimidade. Um dos artigos queria permitir a revista em presídios, desde que fosse feita por funcionárias mulheres. No entanto, este artigo foi vetado.

Para o advogado Rodrigo de Oliveira Ribeiro, o uso de scanners corporais seria uma alternativa. “Por causa de um caso isolado há a maciça violação desses parentes que acabam marginalizados.” 

Só que o bom funcionamento deste aparelho depende de uma sala especial, com temperatura inferior a 38 graus Celsius, já que a temperatura média do corpo humano é 36,5°C.


O delegado da Polícia Civil do Paraná Henrique Hoffmann diz que apesar do uso deste tipo de aparelho ser uma medida ideal, ainda não é possível excluir totalmente a revista íntima como recurso de segurança.

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terça-feira, 19 de abril de 2016

Cultura do corpo perfeito: saiba qual é a medida ideal


Desde os gregos, queremos lapidar o corpo. Mas qual a medida exata da perfeição?

O corpo perfeito deve combinar massa muscular, estética e saúde física e mental. De nada adianta beleza com o não funcionamento de órgãos vitais, muitas vezes destruídos pelo uso de substâncias prejudiciais ou deformados pelo sedentarismo.
Apesar desta visão dominante, o corpo perfeito também precisa se adequar a uma cultura.  Ou seja, é a sociedade que define este padrão através da mídia, da sociedade civil e da influência dos padrões do Estado, através de órgãos reguladores.

“Sou básica: como um quilo de peito de frango por dia e 20 claras de ovos, que é proteína. O carboidrato é o arroz integral”. diz a campeã Thaissa Costa.


Sob este argumento, não é o corpo que inspira os padrões, mas o formato cultural que dita a beleza de cada época.  Assim, o perfeito é um “discurso”, algo que se aceita e que se toma como verdades através dos reiterados diálogos sociais.
A nutricionista Daiana Mendes Freitas explica que mais do que se preocupar com o corpo perfeito, as pessoas comuns devem se atentar para a alimentação adequada, comer corretamente e evitar o sedentarismo.
“O corpo perfeito é um mito. A não ser que existam padrões fixos, como os concursos que avaliam tanto a cultura muscular quanto a beleza corporal, o corpo perfeito é aquele que você consegue ao evitar doenças e promover uma boa forma”, diz.
“A medida que interessa é aquela do teste de glicemia e de outros exames, quando você observa que está fora ou dentro da margem. Se o seu hábito alimentar o leva para o diabetes, com certeza, você não tem mais um corpo perfeito”.
GORDO E BELO
Em recente projeção do artista Nickolay Lamm, especialista em 3D, o homem perfeito das últimas décadas do século 19 assumiu a posição de que belo é ser gordo. Sem fácil acesso aos alimentos gordurosos, principalmente os industrializados, restava aos pobres admirar a obesidade, que representava sinal de riqueza e consumo.
O belo do século 19 era gordinho, pois demonstrava poder para consumir.

Mas quem anda hoje pelas ruas de Goiânia, por exemplo, vai ignorar o corpo de 1870 e focar seu olhar na beleza dos anos 2016.  A ‘beleza’ do século 21 é formada pelo corpo magro e musculoso – ao menos para o olhar dominante.
Essa preocupação com o físico e o belo é bastante natural e teve origem junto aos gregos. Antes dos atenienses e espartanos, o homem buscava a força. E a mulher se contentava com a genética.
Na modernidade, existe a preocupação com o corpo, mas também em entender como colocar este corpo na sociedade. De acordo com a mestre em Educação Física Betania Bolsoni, a própria inserção da educação física nas escolas já demonstra uma preocupação da modernidade com a saúde. O problema, diz ela, estaria na busca exclusiva da mecanização do corpo.
A pesquisadora explica que a partir da leitura do filósofo Michel Foucault sobre a relação do homem com o corpo, a modernidade tem procurado tomar consciência e realizar ações para o ato de cuidar de si mesmo.
Para Foucault, “as práticas de si” podem ser traduzidas em uma forma de observação e análise da própria vida. A pesquisadora explica em sua pesquisa que o corpo de cada sujeito não é apenas resultado da constituição biológica, mas a constituição de desenvolvimento cerebral e comportamentos culturais.
Um dos temores de quem defende esse ideal de Foucault é fazer com que o corpo seja tratado exclusivamente de forma mecanizada, principalmente através de exercícios em partes isoladas. O corpo, para este grupo, não estaria separado do espírito.
Para essa corrente, que não necessariamente pensa o corpo como belo, exercitar-se num processo repetitivo de movimentos e buscar o melhor desempenho até a exaustão pode ser um erro – ainda mais quando se procura anabolizantes para alcançar um resultado meramente plástico.
PERFEITA
A atleta goiana Thaissa Costa, vencedora da categoria Wellness do Arnold Classic, evento com a chancela do ator e esportista Arnold Schwarzenegger, é um exemplo de corpo perfeito da modernidade.
A fisiculturista é a vencedora nacional da categoria até 1,63cm. Diferente de outras categorias do esporte, na modalidade de Thaissa o corpo é absolutamente proporcional. Em vez do músculo apenas tonificado, o que mais conta é a beleza e o movimento. Ou seja, a presença de palco e a forma física talhada com dieta e treino criam um padrão de beleza contemporâneo.
A categoria da goiana exige que o corpo seja menos hiperatrofiado e masculinizado, o que se adequa a uma visão próxima do ‘belo’ mais atual – justamente sem a ideia mecanizada que muitos atletas insistem em desenvolver ao treinar um ou outro músculo em específico.  
RAZÃO DA BELEZA
A Universidade do Texas acredita que a modelo e atriz britânica Kelly Brook seria o exemplo de corpo perfeito. Aos 36 anos, ela mede 1,68m, tendo 90 cm de busto, 63 cm de cintura e 91 cm de quadris.
Os pesquisadores usam a matemática para decretar quem tem ou não o corpo dos deuses: a partir da razão cintura-quadril, os cientistas do Texas concluíram que qualquer mulher com a razão 0,7 é atraente.

Atriz britânica Kelly Brook é o modelo ideal de beleza, conforme estudo da Universidade do Texas

Para conseguir este número (a razão) os pesquisadores realizam a divisão da medida da cintura pelo tamanho do quadril. Por conta deste cálculo, a mulher de corpo perfeito que tenha, por exemplo, 100 cm de quadril e 70 cm de cintura, poderá obter  0,7 – justamente o número de Kelly , que registrou 0,70588253.

Segredos de campeã inclui dieta rigorosa e treino árduo

A atleta goiana Thaissa Costa persegue a perfeição. Vencedora do Arnold Classic 2016, a goiana é campeã estadual overall e vice-campeã brasileira.
Mas tudo isso aconteceu nos últimos meses. Antes, ela era apenas uma aficionada em academia. “Nunca imaginei ter este destaque em tão pouco tempo”, diz a atleta, que se preocupa menos com vaidade e mais com o desempenho. “Os atletas deixam de sair á noite, de comer o que gostam. Sou assim também”, diz.
A vencedora da competição criada por Arnold  Schwarzenegger tem a fórmula para quem sonha com um corpo semelhante: “Primeiro, é preciso ter o perfil adequado. Cada um terá um corpo de um jeito. No caso da competição, os critérios avaliados foram  beleza facial, o corpo e a forma com que você se apresenta”.
A campeã goiana diz que a estrutura óssea será também determinante. “Essa categoria que participo é um meio termo, uma espécie de miss fitness”.
Mas como conseguir o corpo da campeã? “Seis meses antes de uma competição não como nada de sal. E dois meses antes como batata doce”, dá a dica.
Não bastasse, no cotidiano, Thaissa encara a alimentação de forma básica, sem glamour ou sem glamourizar o que come. “Sou básica: como um quilo de peito de frango por dia e 20 claras de ovos, que é proteína. O carboidrato é o arroz integral”.
Restrita
A atleta diz que não sabia se exercitar até se casar com um marido fisiculturista, que é também professor e dirigente do fisiculturismo em Goiás. “Direcionei meu treinamento graças a ele. Meu marido é meu treinador”, diz a atleta.
A reportagem do Diário da Manhã entrevistou Thaissa em uma sorveteria, quando a atleta se encontrava com o deputado federal João Campos (PRB-GO). Mas enquanto todos se deliciavam com os sorvetes, ela era irredutível: “Não como nada que tenha açúcar”. 

 No local a campeã se encontrou com o deputado para falar de esporte e da necessidade de investimentos no setor. O político reconheceu as vitórias da atleta e disse que ela é exemplo: “Thaissa é a demonstração da capacidade, superação e da disciplina, algo importante não só no esporte. Mas para a vida”, disse.

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